quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A VERDADE SOBRE O NATAL

A verdade sobre o natal


Após a morte do último apóstolo, a Igreja começou a se afastar daquela linha traçada por seu fundador. Em conseqüência disso, muitas verdades foram perdidas e algumas práticas pagãs foram acrescentadas na vida da Igreja.

O crente deve comemorar o Natal?

Jesus nasceu em 25 de dezembro, realmente?



Introdução



A Igreja nos seus primeiros anos de vida causou uma verdadeira revolução na sociedade contemporânea, e até o final do 1º século se manteve firme no fundamento dos apóstolos, isto é, nas verdades estabelecidas por Cristo.



Após a morte do último apóstolo, a Igreja começou a se afastar daquela linha traçada por seu fundador. Em conseqüência disso, muitas verdades foram perdidas e algumas práticas pagãs foram acrescentadas na vida da Igreja.



O que dizem as Enciclopédias



A festa do Natal teve sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao resto do mundo.



Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia e nem nos apóstolos que foram instruídos pessoalmente por Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo.



Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito a Enciclopédia Católica (edição de 1911):



"A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja ... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito ... os costumes pagãos relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal".



Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade : " ... não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo".



A Enciclopédia Britânica (edição de 1946) diz: "O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja ... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo".



A Enciclopédia Americana (edição de 1944) diz : "O Natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo , mas sua morte . ( A comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte).



Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV. No século V , a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol , já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo".



Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demonstram que durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã.



Jesus não nasceu em 25 de dezembro



Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu "havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite" (Lucas 2:8). Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava , tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova em Lamentações 2:1 “COMO cobriu o Senhor de nuvens na sua ira a filha de Sião! Derrubou do céu à terra a glória de Israel, e não se lembrou do escabelo de seus pés, no dia da sua ira.” e Esdras 10:9,13 “Então todos os homens de Judá e Benjamim em três dias se ajuntaram em Jerusalém; era o nono mês, aos vinte dias do mês; e todo o povo se assentou na praça da casa de Deus, tremendo por este negócio e por causa das grandes chuvas... Porém o povo é muito, e também é tempo de grandes chuvas, e não se pode estar aqui fora; nem é obra de um dia nem de dois, porque somos muitos os que transgredimos neste negócio.”, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos a noite no campo.



"Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa ( em princípios da primavera ) e trazê-los de volta para casa ao começarem as primeiras chuvas". (Adam Clark Commentary , vol. 5, pág 370).



É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para época de frio e chuvas (Lucas 2:1 “E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.” ).



Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo não nasceu em 25 de dezembro. A enciclopédia católica o disse claramente.



A data exata do nascimento de Jesus Cristo é desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse a vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o nascimento de Jesus Cristo , Ele não haveria ocultado esta data.



Como esta festa se introduziu na Igreja



The New Shaff-Herzog Enciclopedia of Religious Knowkwdge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: "Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na paga Brumália (25 de dezembro), que seguiu a Saturnália ( 17 a 24 de dezembro ) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estava demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia crista. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotamia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã".



Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém com a vinda do governador Constantino no século IV , que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares.



Tenhamos em conta que esta gente tenha sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava o povo! Não queriam suprimi-la.



Dessa maneira Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como religião oficial.



Neste processo a Igreja se "paganizou" e o mundo se "cristianizou".



O sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia do repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc. Porém não renunciou aos valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a vangloria da vida.



Ao mesmo tempo a Igreja seduzida pela tentação de Satanás, sucumbiu por ambicionar o poder oferecido pelo Império Romano e as riquezas que este colocava a sua frente.



A verdadeira origem do Natal



Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira origem?



O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao dilúvio!



Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra "marad", que significa "rebelar".



De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o homem deste tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semiramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.



Semiramis se converteu na "rainha dos céus" e Ninrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a "mãe e o filho" (Semiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da "mãe e do filho" se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona" muito antes do nascimento de Jesus Cristo.



Nos séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo" levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os (não dar a perceber) sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da "mãe e do filho", especificamente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.



Quem foi criado neste mundo babilônico, que tem aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para verificar se estes costumes tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã.



Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: "Clama em vós alta, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão." ( Isaías 58:1 ).



A verdadeira origem do Natal está na babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis ( nome egípcio da "rainha do céu" ) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do nascimento de Cristo.



Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a Igreja primitiva jamais celebraram o nascimento de Cristo nesta data e em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem ou instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe sim, a ordem de observarmos a Sua morte ( I Co 11:24-26 “E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” ;



Jo 13:14-17 “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” ).



Assim foi, como os "mistérios dos caldeus", inventado pela esposa de Ninrode e nos foi legado (dados como herança), com novos nomes cristãos, pelas religiões pagãs.



Estamos na Babilônia sem sabermos



O Natal tem se tornado uma festa comercial sustentada em parte pelas companhias publicitárias. Em muitos lugares vemos um "Papai Noel" em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantém enganados sobre o "espírito de Natal". Os jornais e revistas onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que exaltam a festividade pagã e seu "espírito". As pessoas crédulas estão tão convencidas, que muitas se ofendem ao conhecer a verdade. Porém o "espírito natalino" é renovado a cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como "anjo de luz", algo aparentemente bom.



Denominamo-nos como nações cristãs, porém, sem sabermos estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: "Sai dela povo meu para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas.”



Afinal, a Bíblia mostra quando nasceu Jesus?



Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos Tabernáculos.



Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Tisri/Etanin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro/outubro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv 23:39-44 “Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa do SENHOR por sete dias; no primeiro dia haverá descanso, e no oitavo dia haverá descanso. E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o SENHOR vosso Deus por sete dias. E celebrareis esta festa ao SENHOR por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus. Assim pronunciou Moisés as solenidades do SENHOR aos filhos de Israel.” ;



Ne. 8:13-18 “E no dia seguinte ajuntaram-se os chefes dos pais de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, a Esdras, o escriba; e isto para atentarem nas palavras da lei. E acharam escrito na lei que o SENHOR ordenara, pelo ministério de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, na solenidade da festa, no sétimo mês. Assim publicaram, e fizeram passar pregão por todas as suas cidades, e em Jerusalém, dizendo: Saí ao monte, e trazei ramos de oliveiras, e ramos de zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como está escrito. Saiu, pois, o povo, e os trouxeram, e fizeram para si cabanas, cada um no seu terraço, nos seus pátios, e nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim. E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fizeram cabanas, e habitaram nas cabanas, porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria. E, de dia em dia, Esdras leu no livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias, e no oitavo dia, houve uma assembléia solene, segundo o rito.” ).



No Evangelho de João capítulo 1 , vs. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre nós". Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou ; isto é, a festa dos tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7:14 “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” ) que significa Deus conosco. Em Cristo não se cumpriu somente a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2 “Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.” ;



I Co 5:7 “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” ), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1 “E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar.” ).



Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o nascimento de Jesus:



Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1 ano)



O oitavo turno pertencia a Abias (I Cr 24:10 “A sétima a Hacoz, a oitava a Abias.” )



O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Nisã ou Abibe - Ex12:1-2; Dt. 16:1 ; Ex. 13:4 )



Temos então a seguinte correspondência :



Num

Nome

Mês

Turnos

Referência



1

Nisã (Abibe)

Março/Abril

1 e 2

Ex 13:4; Et 3:7



2

Iyiar (Zive)

Abril/Maio

3 e 4

I Re 6:1



3

Sivã

Maio/Junho

5 e 6

Et 8:9



4

Tamuz

Junho/Julho

7 e 8

Jr 39:2; Zc 8:19



5

Abe

Julho/Agosto

9 e 10

Nm 33:38



6

Elul

Agosto/Setembro

11 e 12

Ne 6:15



7

Etanin ou Tisri

Setembro/Outubro

13 e 14

I Re 8:2



8

Marquesvã (Bul)

Outubro/Novembro

15 e 16

I Re 6:38



9

Quisleu

Novembro/Dezembro

17 e 18

Ed 10:9; Zc 7:1



10

Tebete

Dezembro/Janeiro

19 e 20

Et 2:16



11

Sebate

Janeiro/Fevereiro

21 e 22

Zc 1;7



12

Adar

Fevereiro/Março

23 e 24

Et 3:7





Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9 “Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel... E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma, Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.” )



Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24 “E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa. E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo.” ). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38 “E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria... ” ). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.



Visto estes detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Tisri/Etanin), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!



Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.







Diante de tudo isso, temos claro da parte de Deus e da própria história secular a origem do natal e de seus objetos (árvore de natal, guirlanda (cordão ornamental de flores, folhagem e etc.), presentes, presépio, Papai Noel, etc.).



A Igreja nestes dias de restauração tem que renunciar a essa cultura que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre e através da Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que O confessamos e O temos como Senhor de nossas vidas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

As fotos do pastor Tony e Gilberto em Israel na caravana do Apostolo Rene

Visão Celular - O por quê dos 12?

12 é o número que fala da totalidade perfeita. Na economia de Deus, 12 é a perfeição na ciência e no conhecimento.



. Israel tinha 12 estandartes quando saiu do Egito. "Assim partiram pela primeira vez segundo a ordem do SENHOR, por intermédio de Moisés. Porque primeiramente partiu a bandeira do arraial dos filhos de Judá segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe. E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Natanael, filho de Zuar. E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom. Então desarmaram o tabernáculo, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram, levando o tabernáculo. Depois partiu a bandeira do arraial de Rúben segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur. E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai. E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel. Então partiram os coatitas, levando o santuário; e os outros levantaram o tabernáculo, enquanto estes vinham. Depois partiu a bandeira do arraial dos filhos de Efraim segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde. E sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur. E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni. Então partiu a bandeira do arraial dos filhos de Dã, fechando todos os arraiais segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Aieser, filho de Amisadai. E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã. E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Aira, filho de Enã. Esta era a ordem das partidas dos filhos de Israel segundo os seus exércitos, quando partiam." (Números 10:13-28).



. Jacó teve 12 filhos, dos quais saíram as 12 tribos de Israel. " serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos, cada uma com o seu nome, para as doze tribos."(Êxodo 28:21)



. Josué separou 12 pedras, e nelas escreveu os nomes das 12 tribos. "Tomai do povo doze homens, de cada tribo um homem. E mandai-lhes, dizendo: Tirai daqui, do meio do Jordão, do lugar onde estavam firmes os pés dos sacerdotes, doze pedras; e levai-as convosco à outra margem e depositai-as no alojamento em que haveis de passar esta noite. Chamou, pois, Josué os doze homens, que escolhera dos filhos de Israel; de cada tribo um homem. E disse-lhes Josué: Passai adiante da arca do Senhor vosso Deus, ao meio do Jordão; e cada um levante uma pedra sobre o ombro, segundo o número das tribos dos filhos de Israel. Para que isto seja por sinal entre vós; e quando vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: Que significam estas pedras. Então lhes direis que as águas do Jordão se separaram diante da arca da aliança do SENHOR; passando ela pelo Jordão, separaram-se as águas do Jordão; assim estas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel. Fizeram, pois, os filhos de Israel assim como Josué tinha ordenado, e levantaram doze pedras do meio do Jordão como o SENHOR dissera a Josué, segundo o número das tribos dos filhos de Israel; e levaram-nas consigo ao alojamento, e as depositaram ali."(Js 4:2-8)



. Doze homens foram espiar a Terra Prometida. " falou o Senhor a Moisés, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre eles. E enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel. E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur; Da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori; Da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné; Da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José; Da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num; Da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu; Da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi; Da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi filho de Susi; Da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali; Da tribo de Aser, Setur, filho de Micael; Da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi; Da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui. Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué." (Números 13:1-16)



. Davi tinha 12 chefes das tribos de Israel. "Então os chefes dos pais, e os príncipes das tribos de Israel, e os capitães de mil e de cem, até os chefes da obra do rei, voluntariamente contribuíram. E deram para o serviço da casa de Deus cinco mil talentos de ouro." (I Crônicas 29:6,7)



. Salomão tinha 12 chefes, chamados príncipes. " tinha Salomão doze oficiais sobre todo o Israel, que proviam ao rei e à sua casa; e cada um tinha que abastecê-lo por um mês no ano."(I Reis 4:7)



. A Nova Jerusalém tem 12 portas. " tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel... E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda. O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente." (Apocalipse 21:12,14-21)



. Jesus tinha 12 anos quando ascendeu a Jerusalém para fazer o Bar Mitzvah.", quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa. E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa." (Lucas 2:39-42)



. Após subir ao monte para orar, Jesus escolheu 12 discípulos. " subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar. E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios. A Simão, a quem pôs o nome de Pedro. E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão. E a André, e a Filipe, e a Bartolomeu, e a Mateus, e a Tomé, e a Tiago, filho de Alfeu, e a Tadeu, e a Simão o Zelote. E a Judas Iscariotes, o que o entregou." (Marcos 3:13-19)



. Os discípulos de Jesus, posteriormente, tornaram-se 12 Apóstolos. " aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos." (Lucas 6:12,13)



. O Modelo dos 12 nos devolve ao sacerdócio, deve estar no peito. "Farás também o peitoral do juízo de obra esmerada, conforme à obra do éfode o farás; de ouro, de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido o farás. Quadrado e duplo, será de um palmo o seu comprimento, e de um palmo a sua largura. E o encherás de pedras de engaste, com quatro ordens de pedras; a ordem de um sárdio, de um topázio, e de um carbúnculo; esta será a primeira ordem. E a segunda ordem será de uma esmeralda, de uma safira, e de um diamante. E a terceira ordem será de um jacinto, de uma ágata, e de uma ametista. E a quarta ordem será de um berilo, e de um ônix, e de um jaspe; engastadas em ouro serão nos seus engastes. E serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos, cada uma com o seu nome, para as doze tribos." (Ex 28:15-21).



.Cada um dos 12 é uma pedra preciosa de valor.



O objetivo dos 12 é possibilitar que toda a Igreja seja ministrada na mesma linguagem, e que todos sejam acompanhados individualmente. O objetivo funcional é que todos os 12 tenham células, façam o Reencontro e Encontro de Níveis, bem como os demais Encontros que a Visão oferecer, pois na Visão Celular, todos são convocados a serem líderes e precisam de treinamento.

Conhecendo a Visão Celular no Modelo dos 12

" disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15)



" porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente." (Gênesis 17:2)



"O menor virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu, o SENHOR, ao seu tempo o farei prontamente." (Isaías 60:22)



A Visão Celular é fácil, prática e possível. Não é mais uma denominação, mas um modelo de evangelização que traz crescimento, multiplicação e muita responsabilidade com a Igreja local.



O alvo da Visão é fazer de cada membro de Igreja um discípulo do Senhor Jesus, e um líder no Modelo dos 12. Essa Visão veio para nos levar a fazer exatamente o que Jesus mandou que fizéssemos: discípulos de todas as nações da terra. "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." (Mateus 28:19)



Tudo que envolve a Visão Celular está relacionado a ganhar vidas, pois para isso Jesus veio, morreu, ressuscitou e voltará. A Visão não tem um cunho doutrinário, pois ela é devocional; é uma estratégia que atrai um resultado que todos podem experimentar e reconhecer que, de fato, só Deus dá tamanho crescimento. "De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento." (I Coríntios 3:7)



Quando a Visão é implantada na Igreja gera uma restauração completa. Os líderes sentem alegria em compartilhar a Palavra numa dimensão ainda maior. As pessoas são treinadas para ganhar outras vidas, há dinâmica nas reuniões, tanto nos cultos principais quanto nas células, nas macro-células, nos 12 e nas Redes, vem com uma explosão de alegria e todos os nossos objetivos são alcançados.



1. Etapas da Visão



A Visão Celular pode ser compreendida por qualquer veterano na Igreja ou novo convertido. Ela é processada de uma forma que, além de trazer muito conteúdo bíblico, adestra a pessoa em uma velocidade muito grande formando um líder de êxito em um tempo hábil.



As etapas da Visão Celular são: "GANHAR", "CONSOLIDAR", "DISCIPULAR" e "ENVIAR".



GANHAR



Acontece através do evangelismo pessoal, das células de multiplicação, cultos das Redes e cultos de celebração. Podemos realizar programas que atraiam as pessoas segundo a sua faixa etária, como chás, cafés, jantares, reuniões de oração, lazer com propósito evangelizador etc. Devemos sempre utilizar recursos, buscando alternativas que funcionem; tudo debaixo da direção de Deus.



CONSOLIDAR



É o processo de firmar o novo convertido na fé, é doutrinar, ensinar o caminho, tirar das trevas para a luz. Esse é o processo mais singular da Visão Celular, tanto que chamamos a consolidação de "pulmões da Visão". A consolidação bem planejada é o sustentáculo da multiplicação.



Quando alguém aceita a Jesus, como Senhor e Salvador de sua vida, precisa de cuidado e acompanhamento, para que sinta-se seguro e possa, dessa forma, ser conduzido ao Pré-encontro, Encontro e Pós-encontro. Aí o novo discípulo será incentivado a ingressar na Escola de Líderes e cumprir todas as etapas da Visão Celular como:



1. Pré-encontro:



O Pré-encontro acontece uma vez por semana durante um mês e cada reunião tem a duração de uma hora. Objetiva esclarecer para o novo convertido os princípios básicos da Palavra de Deus, estimulando-o a ir ao Encontro, que é tremendo!



2. Encontro



O Encontro tem a duração de três dias. Sempre que possível, deve ser realizado em um lugar fora da cidade para que as pessoas possam ficar longe do contato secular.



No Encontro, as feridas são saradas, o caráter é tratado, somos levados a um genuíno arrependimento e comunhão profunda com Deus. Saímos confrontados pelo ensino da Palavra e com a responsabilidade de ganharmos as pessoas para Jesus.



3. Pós-encontro



O Pós-encontro segue os mesmo princípios do Pré-encontro e capacita o discípulo a vencer os contra-ataques do diabo, resistindo a cada um deles.



É de fundamental importância fazer o Pós-encontro, pois o inimigo tentará atacar em cinco áreas específicas: família, amigos do passado, finanças, saúde e mente.



DISCIPULAR



Quando o discípulo ingressa na Escola de Líderes, recebe inúmeros ensinamentos acerca da Palavra de Deus e recebe ainda mais do caráter de Cristo a cada lição. Isso gera um desejo de não apenas ganhar as vidas, mas discipulá-las. Então, no segundo bloco da Escola, o aluno já está liberado, debaixo do acompanhamento do seu discipulador, para começar a liderar uma célula.



O aluno da Escola de Líderes deve procurar ser um excelente aluno, colocando todos os ensinamentos recebidos em prática no dia-a-dia, principalmente quando estiver discipulando as vidas que o Senhor confiará em suas mãos.



É muito importante ter zelo no cuidado com os discípulos, pois isso os faz sentirem-se amados e criará neles o desejo de serem líderes que formarão posteriormente outros líderes. Nesse processo, as gerações começam a ser levantadas.



ENVIAR



Enviam-se os discípulos quando eles estão preparados para liderar células. Nessa etapa da Visão Celular, o líder forma a sua 1ª geração, realiza seus próprios Encontros, possui Escola de Líderes sob a sua direção; está conquistando territórios. Enfim, ele tem experimentado os resultados benéficos que a Visão Celular produz.



Na Visão Celular, o ideal antes de levar as pessoas a qualquer culto é introduzi-las sabiamente em uma célula. Muitas pessoas têm medo de Igreja, estão assustadas e traumatizadas por escândalos. Nesses casos, a reunião em casa é a melhor opção.



Quando a pessoa vai primeiro a reunião de célula para depois freqüentar a uma Igreja em Células, ela chega ao Reino com uma mentalidade de célula, o que facilita a compreensão sobre a Visão.



Um dos melhores lugares para fazer uma célula é nas casas. Vemos isso através de vários exemplos bíblicos. " Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras? Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima." (João 1:38,39). " todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo." ( Atos 5:42). "Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acaia em Cristo... Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da família de Aristóbulo. Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor." ( Romanos 16:5,10,11).



Nas células, os discípulos são impactados por serem trazidos para a intimidade do discipulador, onde não há disfarces e todos mostram realmente quem são. Esse fato faz com que o novo convertido gere interesse de participar das reuniões e cumprir o alvo da Visão Celular: ganhar vidas. "O fruto do justo é árvore de vida; e o que ganha almas sábio é."(Provérbios 11:30



A Visão Celular tem como objetivo principal ganhar vidas, por isso é uma Visão que busca tratar caráter, confrontar pelo ensino da Palavra, produzir um genuíno arrependimento e comunhão profunda com Deus, além de gerar relacionamentos entre irmãos.



O Encontro não é a Visão Celular; é muita coisa, mas diante do tudo que Deus tem a oferecer, o Encontro não é nada. Não se atrapalhe no processo. Algumas pessoas fazem o Encontro, são impactadas, mas ficam pelo caminho, não compreendem que não podem parar no Encontro, pois Deus tem muito mais para realizar em suas vidas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Estamos no mês da grande festa Tabernáculos

Festa dos Tabernáculos
Dentre as três grandes festas comandadas por Deus, a Festa dos Tabernáculos é a de maior significado profético para nós cristãos.
É comemorado no décimo-quinto dia do mês de Tishri, duas semanas após Rosh Hashana e, usualmente, cai no final de Setembro ou princípio de Outubro.

Significado Histórico

“Disse mais o Senhor a Moisés : Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias dêste mes sétimo será a Festa dos Tabernáculos ao Senhor, por sete dias. Ao primeiro dia haverá santa convocação: nenhuma obra servil fareis. Sete dias oferecereis oferta queimada ao Senhor; no dia oitavo tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor: é reunião solene, nenhuma obra servil fareis.

São estas as festas fixas do Senhor, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifícios e libações, cada qual em seu dia próprio; além dos sábados do Senhor, e das vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao Senhor.

Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido os produtos da terra, celebrareis a festa do Senhor por sete dias; ao primeiro dia, e também ao oitavo. haverá descanso solene. No primeiro dia tomareis para vós outros fruto de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e, por sete dias, vos alegrareis perante o Senhor, vosso Deus. Celebrareis esta como festa ao Senhor por sete dias cada ano; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações ; no mes sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas de ramos ; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; para que saibam que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito: Eu sou o Senhor vosso Deus.” Levítico 23.33,43

A Festa dos Tabernáculos ou Festa da Colheita era originalmente uma festa agrícola , assim como a Páscoa e Pentecoste. Apesar disso Deus lhe atribui um signicado histórico: a lembrança da peregrinação pelo deserto e o sustento pelo Senhor. A fragilidade das tendas que o povo construía era uma lembrança da fragilidade do povo quando peregrinava os 40 anos no desserto a caminho da Terra Prometida.

A palavra “tabernáculo” origina-se da palavra latina “tabernaculum” que significa “uma cabana, um abrigo temporário”.No original hebraico a palavra equivalente é sukka, cujo plural é sukkot.

A Festa dos Tabernáculos durava uma semana e durante este período habitavam em tendas construídas com ramos.

É um tempo de regozijo e ação de graça.

Posteriormente , na história judaica, a Páscoa, Pentecoste e a Festa dos Tabernáculos são chamadas no calendário judaico de Festas de Peregrinos, porque nestas três festas era exigido que todo homem judeu fizesse uma peregrinação até o Templo, em Jerusalém. Nestas ocasiões o povo trazia os primeiros frutos da colheita da estação ao Templo, onde uma parte era apresentada como oferta a Deus e o restante usado pelas famílias dos sacerdotes.Sómente após essa obrigação ser cumprida era permitido usar a colheita da estação como alimento.

A ordenança de Deus para que o povo habitasse em tendas traz conotações de caráter moral, social, histórico e espiritual. O rabino Henri Sobel fala da sukka como um símbolo de proteção divina. Em momentos de aflição pedimos ao Todo-Poderoso que nos “abrigue em sua tenda”( Salmos 27.5). A Sukka é um chamado contra a vaidade e um apelo à humildade. Mesmo o mais poderoso do homens deve viver durante sete dias numa habitação primitiva e modesta, conscientizando-se da impermanência das posses materiais. Mais ainda, deve compartilhar essa moradia com todos os desprivilegiados a seu redor :”seus servos, o estrangeiro, o órfão e a viúva que estiverem dentro dos seus portões”. ( Deuteronômio 16.14)

Por ser pequena, sem compartimentos a sukka obriga seus moradores a se aproximarem, física e afetivamente, e talvez os inspire a se manterem mais unidos nos outros dias do ano.

De acordo com a Lei, a cobertura da sukka deve ser feita de tal forma que através dela se possam ver as estrelas. Resulta um teto pelo qual se infiltram a chuva e o vento, mas pelo qual também penetra a luz do sol. A sukka é o modelo de um verdadeiro lar: sem uma estrutura sofisticada, sem decoração luxuosa, mas cheia de calor, tradição e santidade. Um lar deve ter espiritualidade, deve ter uma vista para o céu.

A sukka é um abrigo temporário, improvisado, construído às pressas. E, no entanto, ela é um símbolo de permanência e continuidade. É tão frágil, tão precária , tão instável e, no entanto, sobreviveu a tantos impérios, tantas revoluções porque na verdade seu sustento é divino , é somente o Senhor quem nos pode sustentar!

A sukka é uma construção rústica cuja cobertura é feita de produtos da terra - fácil de se obter. Inclui ramos, arbustos, palha e mesmo ripas de madeira. Frutas, vegetais e outros alimentos não são usados.

O povo judeu tomou as palavras de Deus em Levítico 23 “habitareis” em seu sentido literal. Eles interpretaram a palavra “habitar” como significando que se devia comer e dormir na sukka, e não apenas construi-la. Nenhuma benção é recitada quando se constroi a sukka, pois a ordem fundamental é “habitar” na sukka e não meramente construi-la. Uma benção é recitada imediatamente antes de comer e dormir na sukka.

O uso de quatro espécies de plantas é prescrito em Levítico 23.40:”...tomareis fruto de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeira”...A Bíblia não especifica com precisão quais as espécies de árvores e frutas devem ser usadas. As autoridades judaicas deduziram e a tradição consagrou que “a fruta de árvore formosa” significa a cidra (etrog); “ramos de palmeiras” seriam ramos da tamareira(lulav); “ramos de árvores frondosas” referindo-se ao mirto ( hadassim); e “salgueiros de ribeira” ao familiar salgueiro (aravot). Essas quatro espécies formam o molho de sukkot que seguramos e abençoamos em cada dia da semana durante a Festa dos Tabernáculos.

Diariamente , durante a semana de Sukkot ( exceto no Shabat), pegamos na mão direita as três espécies de ramos, na mão esquerda a cidra, recitamos uma benção, em seguida juntamos as mãos e agitamos o molho para todos os lados , para cima e para baixo - manifestando nossa alegria e indicando que a presença de Deus está em toda a parte.

A Festa dos Tabernáculos tinha dois aspectos distintos na época do Templo. Uma parte da festa era consagrada ao louvor e ações de graça. O toque das trombetas convocava o povo, que se postava nas ruas para assistir à marcha dos sacerdotes que iam ao tanque de Siloé, enchiam uma vasilha de prata de água e depois rumavam para o templo e a derramavam no altar. Era um cortejo glorioso de sacerdotes vestidos de branco, instrumentos musicais, corais . Os levitas se faziam acompanhar por músicos em instrumentos de corda, sopro e percussão durante a recitação dos Salmos 113 a 118- especialmente as palavras messiânicas do Salmo 118, versos 25 e 26: “Ó Senhor, salva, Te pedimos! Ó Senhor, nós te pedimos, envia-nos a prosperidade. Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.

Esse ritual de derramamento de água simbolizava ações de graça pela chuva que possibilitou a colheita do ano. Orações por mais chuva eram feitas para possibilitar a colheita da próxima estação .

Esse ritual simbolizava também a alegria espiritual e salvação.

A cada dia , durante o período da Festa, os sacerdotes rodeavam o grande altar de sacrifícios, uma vez, agitando suas palmeiras em todas as direções. Os ramos eram seguros juntos na mão direita, e a cidra , na mão esquerda.
No sétimo dia, chamado “Hoshana Rabbah”que sifnifica “A grande Salvação”, os sacerdotes rodeavam o altar sete vezes, recitando o Salmo 118.

Durante os sete dias de Sukkot, o grande altar de sacrifício recebia um número de sacrifício maior do que em qualquer outra festa: 70 novilhos, 14 carneiros, 98 cordeiros e 7 bodes( Números 29.12-34).

Em relação aos 70 novilhos o Talmud ensina que “as setenta nações do mundo são representadas nas ofertas de expiação de Israel .

O segundo ponto alto das comemorações eram os festejos. À noite, as multidões festejavam com banquetes e ainda cantavam e caminhavam pelas ruas portando tochas. Eram também colocadas tochas que iluminavam o átrio do Templo. Nesses momentos demonstravam sua gratidão a Deus desfrutando as boas coisas da vida e o prazer de gozarem a companhia uns dos outros.

Foi a essa festa que os irmãos de Jesus se referiram quando insistiram com elepara que seguisse paara Jerusalém ( João 7.1-9). O Senhor rebateu suas palavras sarcásticas, mas depois ,ocultamente, foi para Judéia. Durante a Festa , Ele deu ensinamentos e sofreu dura oposição por parte dos fariseus. Foi nessa ocasião que chamou os que tivessem sede para irem a ele e beber ( João 7.37). Isso pode ter sido uma referencia à água derramada no altar durante a Festa