terça-feira, 4 de outubro de 2011

O DÍZIMO DESDE A LEI ATÉ A GRAÇA

Ainda nos dias de hoje se questiona sobre o fato do dízimo ser apenas uma ordenança da Lei, e se o mesmo teria abrangência no tempo da graça em que vivemos. Tentaremos elucidar alguns aspectos do tema nas próximas linhas.

O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE O DÍZIMO QUANTO A SUA ORIGEM:

Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor; santas são ao Senhor. Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará o seu quinto sobre ela. No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Não esquadrinhará entre o bom e o mau, nem o trocará; mas, se em alguma maneira o trocar, o tal e o trocado serão santos; não serão resgatados. (Levítico 27:30-33 ARC)



. Segundo o texto de Levítico o DÍZIMO É DO SENHOR, sendo Dele poderia destina-ló para que local entregar e para quem Ele quisesse. Assim Ele decidiu que Seus dízimos fossem destinado aos sustento dos levitas (e por consequência dos sacerdotes - pois todo sacerdote em Israel era, por regra, levita).

Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao Senhor em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdareis. E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Também falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: o dízimo dos dízimos. (Números 18:24-26 ARC)



. Observe-se que até os levitas ao receberem os dízimos deveriam dizimar também.

E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. E ali comereis perante o Senhor, vosso Deus, e vos alegrareis em tudo em que poreis a vossa mão, vós e as vossas casas, no que te abençoardes o Senhor, vosso Deus. (Deuteronômio 12:6, 7 ARC)



. Observemos que existia mais de um tipo de oferta levada diante de Deus (holocausto, sacrifícios, oferta alçada, votos, oferta voluntária, primícias) além do dízimo regular ou da colheita.



. Fiz questão de grifar a Oferta Voluntária porque esta era chamada em Israel de "segundo dízimo" ou "dízimo anual" que tinha por objetivo arcar com as despesas das reuniões nacionais (festas, santas convocações, etc.), onde todos se reuniam e compartilhavam do mesmo.



. É justamente deste "segundo dízimo" ou "oferta alçada" (que era entregue uma vez por ano) que trata o texto de Deuteronômio 14.22-26 - como vemos abaixo:

Certamente darás os dízimos de todo o produto da tua semente que cada ano se recolher do campo. E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus por todos os dias. Mas se o caminho te for tão comprido que não possas levar os dízimos, por estar longe de ti o lugar que Senhor teu Deus escolher para ali por o seu nome, quando o Senhor teu Deus te tiver abençoado; então vende-os, ata o dinheiro na tua mão e vai ao lugar que o Senhor teu Deus escolher. E aquele dinheiro darás por tudo o que desejares, por bois, por ovelhas, por vinho, por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; comerás ali perante o Senhor teu Deus, e te regozijarás, tu e a tua casa. (Deuteronômio 14:22-26 AA).

Segundo dízimo?!

Se você ficou surpreso com "segundo dízimo" continue lendo o texto, pois nos versos 28 e 29 havia, em Israel, o "terceiro dízimo" que era dado aos levitas, órfãos, viúvas e estrangeiros a cada três anos.



QUANTO AO FATO DO DÍZIMO SER EM ESPÉCIE.

O sistema de dinheiro em espécie só surgiu no império dos medos e persas (nos dias do profeta Daniel), logo, nos dias em que Deus deu a lei a seu povo não existia dinheiro, o comércio era feito inicialmente pelo "escambo", ou seja, troca de mercadorias (daí veio a origem do cambio).



Depois se começou a usar os metais preciosos como "moeda" de troca, entretanto não possuíam valores escritos neles, eram valorizados pelo seu peso.



No verso 25 de Deuteronômio 14, onde se ler dinheiro entenda-se prata, pois assim esta no original. Pois a prata sempre foi a "moeda" do santuário - não foi à toa que Jesus teve seu preço orçado em 30 moedas de prata. (Prata na Bíblia é símbolo de resgate).



Assim se alguém morava longe, do local que Deus determinou para entrega do dízimo regular ou mesmo do "segundo dízimo", poderia trocar seus animais e colheita por prata e entregar esta "espécie" no santuário para arcar com as despesas das celebrações nacionais.



O DÍZIMO PARA SUSTENTO DOS LEVITAS

Algumas pessoas podem ate achar que o dizimo tivesse caráter de CARIDADE para sustento dos levitas, que não herdaram terra entre seus irmãos Israelitas; entretanto este nunca foi o propósito divino.



Receber o dízimo do Senhor e viver dele foi a maior honraria que Deus deu a tribo de Levi, pois ela foi a única que não se contaminou com o bezerro de ouro (êxodo 32.26). Dízimo, nunca teve, e não tem papel de caridade e sim de honraria para aqueles que honram a Deus com seu trabalho e fidelidade.



JESUS E O DÍZIMO

Em Mateus 23.23 - Jesus não estava censurando o dízimo e sim os escribas e fariseus que achavam que bastava apenas dizimar, e o restante estava resolvido. Jesus chega a dizer no final do texto "deveis fazer essas coisas e não omitir aquelas". Assim Jesus estava dizendo que eles deviam dizimar e também praticar a justiça, a misericórdia e a Fé.



. Jesus nunca ensinou na bíblia que não deveria se dizimar.

Até por que Jesus veio cumprir a lei e não revogá-la (Mt 5.17) - em outras palavras Jesus veio mostrar como era que se cumpria a lei na forma que Deus ordenou. Alguns itens da Lei poderiam até ser, por Ele substituídos, depois de cumpridos.

Jesus quando enviou a primeira comissão de seus discípulos disse para ele não se preocuparem em levar sustentos, pois estava-os autorizando a receber os dízimos, pois o trabalhador do reino de Deus é digno de salário (Mt 10.5-10; Lc 10.4-7).

Alguns também entendem que quando Jesus fala em João 13.43 que estava dando um novo mandamento, estaria revogando a lei. Ele não estava se referindo a lei e que o novo mandamento substituiria. Jesus estava ministrando a Páscoa e ceia do Senhor e com estas palavras estava preparando seus discípulos para seu martírio, para que agissem com amor com seus algozes.

Ainda podemos observar em Hebreus cap. 7 que Jesus é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, aquele mesmo que recebeu dizimo de Abraão (Gn 14), assim Jesus tem legalidade de receber nossos dízimos; e como ele ordenou que fosse repassado para o sustento daqueles que seguem sua missão, assim fazemos.

Já ouvir questionamentos sobre o dízimo no sentido que algumas coisas eram apenas da lei e hoje não tem mais uso, como por exemplo: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27), o sacrifício de animais em holocausto (Levítico Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levítico 23.3), o apedrejar adúlteros (Levítico 20.10 e Deuteronômio 22.22), entre outros.



Pois bem: se olharmos o ministério de Jesus (e o novo testamento) podemos observar que para alguns aspectos houveram substituições, visto que tais itens foram cumpridos.



. Circuncisão na carne pela do coração e do espírito (Rm 2.29);

. Sacrifício de animais pelo de Cristo na Cruz (Hb 9.11-12);

. Santificação do sábado (havia se tornado religiosidade) Jesus substituiu com sua ressurreição no domingo, que passou a ser o "Dia do Senhor" (Jo 20.1; Ap 1.9-10);

. Apedrejamento, Jesus substituiu pelo perdão (Jo 8.1-11);

. ENTRETANTO NÃO EXISTE NENHUM SUBSTITUTIVO PARA A FIDELIDADE DE DEVOLVER A PARTE DO SENHOR - DÍZIMO - EM NENHUM LUGAR NA BÍBLIA, EM ESPECIAL NO NOVO TESTAMENTO.



Outros enfatizam que o dizimo no AT era apenas para trazer bênçãos materiais e que Cristo quando veio a terra mudou tudo para trazer a paz, amor e vida eterna.



- Realmente Cristo nos propôs tudo isso. Mas não podemos esquecer que Ele também nos prometeu plenitude e vida abundante (João 10.10) - vida abundante é para gozarmos com Cristo aqui na terra, pois no céu teremos outro tipo de vida, a vida eterna.

Pra se ter ideia da importância do tema dízimo, dinheiro e finanças no Ministério de Jesus e no Novo Testamento, vejamos os seguintes dados:

. Em todo NT há 214 versículos sobre salvação (tema central do NT);

. Há 218 versículos sofre Fé (sem ela é impossível agradar a Deus);

. Entretanto existem 2.084 versículos sobre dinheiro apenas no NT;

. Das 28 parábolas de Jesus, 16 tratam sobre dinheiro ou valores financeiros.

A pergunta que não quer se calar: por que Jesus falou tanto sobre dinheiro? Estaria Ele querendo o dinheiro do povo?



Claro que não!



Jesus estava nos querendo nos libertar do único espírito maligno que Ele chamou de Senhor, isto é, Mamon.



. Jesus alertou sobre Mamon no começo de seu ministério (Mt 6.24)

. E também na reta final de seu ministério (Lc 16.13)

AP. PAULO E SEU ENSINO SOBRE DÍZIMO

Ensinou a entrega de dízimos e ofertas para mestres e sacerdotes (Gl 6.6; 1 Co 9.7-14; 1Tm 6.17-18).

Dentre os ensinos do Ap. Paulo um ainda causa conflito de interpretação, que seria Gálatas 2.21 para assegurar que Jesus aniquilou a lei.

No texto (todo capítulo 2) Paulo esta tratando do tema salvação, que não pode ser alcançado pelas obras da lei, visto que ela é um presente, dádiva dada por Deus.



Quanto ao tema salvação pela fé e obras Tiago também se pronunciou que a fé (inclusive que leva a salvação) deve ser demonstrada pelas boas obras (Tg 2.20-26).



Se fizermos uma confrontação dos que Paulo e Tiago querem ensinar sobre salvação, fé e obras podemos sintetizar da seguinte forma: as obras não salvam, pois a salvação vem pela fé, entretanto as obras (mas) podem condenar o homem.



O TRATAMENTO DE DEUS A QUEM TOCAVA NO SEU DINHEIRO

Outro fato que não podemos esquecer é que Deus sempre tratou com juízo (inclusive ate matando) todos aqueles que tocaram no seu dinheiro (seja dízimo, oferta).



. Adão e Eva forma expulsos do Éden porque tocaram no "dízimo" da criação, a árvore do bem e do mal, que pertencia só ao Criador (Gn 3.1-3,23);

. Senhor mandou matar cerca de três mil homens que pegaram seu ouro e transformaram em um bezerro de ouro (Êxodo 32.27-28);

. Acan - Josué 7.1, 19-24 - nada se poderia levar de Jerico, pois aquela cidade era o "dízimo" da conquista a terra - a primeira a ser conquistada e pertencia só a Deus;

. Deus matou os Filhos do sacerdote Eli porque tiravam pra si a melhor parte da oferta (I Sm 2.12-17,25);

. Deus promete passar esterco na cara dos sacerdotes que roubavam seu dízimo (Malaquias 2.1-4), isso só seria evitado se trouxessem os dízimos a casa do Senhor (3.10);

. Império da Babilônia caiu da noite para o dia porque seu rei tocou no que pertencia a Casa do Senhor (Dn 5);

. Ananias e Safira morreram dentro da Igreja Primitiva porque mentiram para ficarem com o dinheiro de Deus (At 5);

. Deus só poupava o indivíduo quando ele restituía no santuário o que era de Deus, entregava uma oferta pelo pecado e ainda arcava com uma multa de 20% sobre o valor da oferta dada (Levitico 5.16)



Para resumirmos o assunto, alguns fatores precisamos observar:

1- O dízimo foi a prova que Deus deixou para o homem demonstrar que é fiel e obediente a Ele.

2- Todo dizimista e primiciante (por convicção e não por medo de Deus) é próspero, temente e confia em Deus.

3- Dizimar é vencer o único demônio que Jesus chamou de Senhor = Mamon (Mt 6.24).

4- Todo Ser Humano é dizimista. Ou dizima no altar do Senhor ou no do diabo (vícios, enfermidades, prostituição).

5- Além do que dízimo é mandamento.

- Manda quem pode, obedece quem tem juízo!

- Deus manda porque pode! Eu obedeço porque o amo e tenho juízo, e você?!



Disse Jesus: "não cuideis que vim destruir a lei ou os Profetas, não vim Ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitira da lei sem que tudo seja cumprido" (Mt 5.17-18).

Ou seja, o que já se cumpriu Jesus substituiu, o que Ele não substituiu continua valendo mesmo dentro da dispensarão da graça.

Deus nos abençoe.



Pr. Samuel Abreu Batista

Projeto Vida - Cunha/SP

sábado, 23 de abril de 2011

FÉ X RAZÃO

É possível caminharem juntas a fé e a razão?

Estamos vivendo dias de muitos conflitos no mundo. Quanto mais os anos passam, mais as pessoas vão deixando de acreditar na volta Cristo e nos seus milagres É uma tendência diabólica e ao mesmo tempo o cumprimento de profecias, pois tudo isso é preparo para a vinda do anticristo, que surgirá como solução e alívio para um mundo tão conturbado.

Muitas pessoas estão se desviando da rota da salvação e alguns até culpam o conhecimento por isso. Como coordenador de um Seminário Teológico tenho visto de fato alguns casos, graças à Deus bem poucos. Durante cinco anos tenho observado esses casos e cheguei a seguinte conclusão: Não se trata de conhecimento, mas sim de auto-suficiência.

O indivíduo já entra para o seminário ou faculdade com essa tendência ou pré-disposição, que o leva a apostasia. Não precisamos ir muito longe para perceber que um crente hoje com mais de 10 anos de convertido é cheio de achismos e teorias: ele chega para o culto e fica analisando o pastor e não aplica a mensagem em si mesmo, isso quando concorda com aquela palavra.

Nosso grande exemplo de aplicação de fé e razão se chama Jesus, pois o improvável aconteceu, o Verbo virou gente e habitou entre nós... João 1: 14 provando que é possível viver pela fé, mas sem deixar de sermos seres humanos normais. Outro exemplo bem claro de que é possível conciliar fé e razão é a vida de Paulo, um homem extremamente preparado e estudado que soube utilizar na hora certa seu conhecimento, seu trabalho foi tão eficaz que expandiu o evangelho a todos os cantos da Terra e até hoje somos tão abençoados por seus ensinamentos. Vemos também que Deus levantou e levanta homens avivalistas e reformistas através dos séculos que trouxeram tanto avivamento e despertamento em tempos de tanta frieza, como Martin Lutero, John Wesley e dentre muitos que surgiram a partir do primeiro século.

O que precisamos de fato é nos esvaziarmos de nós mesmos, de toda soberba, e nos enchermos do Espírito Santo e buscarmos o verdadeiro arrependimento. Leia Hebreus 6:1-10 medite e descubra sua missão nessa Terra: Servir

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cosme e Damião

O que o novo convertido precisa saber.


Quando estudamos sobre a crença popular de Cosme e Damião, descobrimos o quanto o inferno e o espírito do engano quer que sejamos ignorantes sobre esse assunto.



Dizer simplesmente que não podemos comer doces oferecidos a essas entidades, porque desagrada ao Senhor, basicamente é a resposta e orientação que muitos fazem ao novo convertido, e realmente temos a base para isso, que encontra-se no decálogo, em Êxodo 20, ao referir-se a um dos mandamentos: não terás outros deuses diante de ti..."



Porém a história desses dois irmãos gêmeos é muito interessante. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio, nasceram na Arábia, no terceiro século, depois de Cristo, seus pais eram cristãos.



Estudaram na Síria e se tornaram médicos, praticando a medicina em Egéia na Ásia Menor. Eram cristãos e cuidavam dos enfermos e oravam em nome do Senhor, e os enfermos eram curados, e muitos milagres aconteciam.

Eles não adoravam a ídolos e nem tampouco se exaltavam. Trabalhavam de graça e eram chamados anargiros, por serem inimigos da ganância e de receber algo em troca por cuidarem de enfermos.



Diocleciano, imperador romano tinha ódio dos cristãos por eles não adorarem os ídolos romanos e esses irmãos gêmeos também não se prostraram, e porque pregavam um único Senhor chamado Jesus Cristo, não se renderam aos deuses do panteão romano, foram perseguidos e degolados, mortos então em 283 d.C.



Após algum tempo as pessoas começaram a mitificar esses dois irmãos, fazendo uma releitura de sua história de mártires cristãos para uma história da mitologia grega, que conta a história de dois filhos de Zeus, Castor e Pólux, e atribuíram aos dois irmãos Acta e Passio a analogia dos filhos de zeus, confundindo as pessoas e com espírito do erro levando-as a adorar esses dois como entidades de poder e solução de problemas.



Na tradição afro-brasileira, Cosme e Damião são entidades protetoras, e por isso, ensinam as pessoas a entregarem as suas obrigações a estas entidades que paralelamente arremete para ibeji, que são protetores, espíritos que trabalham com características de criança, de proteção.



Entregando doces guloseimas para eles os pedidos serão respondidos mais rápidos. Cosme significa "enfeitado" e Damião "tranqüilo".



É importante saber que verdadeiramente esses dois irmãos que viveram naquele século seguiam a Jesus Cristo, sendo cristãos verdadeiros, morreram por não adorarem imagens e não concordavam com entrega de obrigação, promessas para entidades, e não reconheciam essas práticas como certas, mas seguiam a Jesus Cristo publicamente, e nunca incentivaram as práticas de hoje.



Toda a pessoa que está nova na fé deve ser ensinada por seu discipulador que toda a promessa que fizeram a entidades, inclusive a estas chamadas Cosme e Damião são enganos e espíritos malignos, é necessário renegar com sua própria boca, com seus lábios, pedir perdão e se arrepender pelos anos nas trevas e quebrar todo o relacionamento com esse evento de comer doces consagrados neste dia. É necessário romper com tudo isso, desfazer toda a ligação e pedir que o Senhor Jesus tome a frente e seja o Único Senhor e salvador, a quem entregamos os nossos louvores e adoração.



Aqueles que prometeram entregar doces para crianças e para as entidades na praça, durante sete anos, e nesse ínterim vieram para Cristo, devem pedir perdão ao Senhor e se arrepender da práticas para demônios e renegar, rejeitar, desligar em Nome de Jesus Cristo, e todo esse mal será cancelado.




Deus abençoe você!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Passos para um discipulado autêntico

1. Amar e viver em unidade para ganhar vidas




O princípio do discipulado nos dá a idéia de que o discípulo de hoje será o mestre de amanhã. Se pudéssemos encerrar o discipulado diríamos que o verdadeiro discipulado está pronto quando se torna igual ao seu mestre.



Sabemos, entretanto, que existem aqueles que vão além do conhecimento e sabedoria daquele que os discipulou. Refiro-me ao aspecto humano, pois apesar de podermos fazer coisas maiores que o Mestre, como está registrado em João 14:12, nunca seremos maiores que Jesus. "É necessário que ele cresça e que eu diminua." (João 3:30)



No texto de Mateus 5:13 e 14, Jesus declara explicitamente uma das formas de todos reconhecerem que os Seus discípulos eram verdadeiramente Seus discípulos: se eles amassem uns aos outros como Ele os havia amado.



Em seguida, Jesus fala sobre a unidade numa oração ao Pai: "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. (João 17:21). Assim, Jesus cita mais uma característica que deve envolver os Seus discípulos que é a unidade. Deste modo, todos serão mais parecidos com Ele e revelarão mais Sua semelhança, a semelhança de amor que estava em Jesus.



Quando somos um com o nosso irmão, assim como Jesus é um com o Pai, estamos testemunhando através da nossa própria vida e atitude que Deus enviou Jesus para resgate da humanidade.



Diante de tantos textos, verificamos que os discípulos, ao apresentarem as características de seu Mestre, Jesus, serão identificados com Ele de tal modo, que todos reconhecerão que são verdadeiramente Seus discípulos.



2. Amar incondicionalmente para formar



O amor de Deus, manifestado em Cristo Jesus, é o princípio fundamental de todo o Novo Testamento e das Boas Novas do Evangelho (João 3:16). Todo o discipulado é primordial para a vida do Corpo de Cristo, Sua Igreja. Assim, precisamos fazer com que os neófitos cresçam e a cada dia se pareçam mais e mais com Cristo, que é o nosso Mestre, nosso Senhor e Salvador.



Se quisermos discipular devemos, em primeiro lugar, amar. Devemos nos negar a nós mesmos, pois não é fácil tornar alguém um discípulo; investimos tempo, energia física e emocional; vencemos desafios.



Se quisermos ter êxito no discipulado, não podemos desistir, pois o discipulado será sempre um desafio. Alguns discípulos desistem; outros querem um lugar de privilégio; outros se dizem dispostos a tudo, mas recuam.



O discipulador deve estar firme para agir independentemente de qualquer "mas", a fim de tratar o caráter do discípulo e socorrê-lo, incondicionalmente. "Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço."(I João 2:10)



3. Amar derramando a vida de Cristo



Todos os segmentos da Igreja devem estar preocupados em criar condições favoráveis para o discipulado, de modo que o ensino da Palavra se torne uma prática constante. Temos que preservar a unção que da parte do Pai recebemos.



O discipulador deve estar adestrado, formado, equipado e ser excelente conhecedor da Palavra, para que o inimigo não o envergonhe. A Igreja de Jesus deve buscar o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério e para a edificação do Corpo de Cristo. "Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo." (Efésios 4:13)



À medida que uma pessoa está sendo discipulada, ela também está sendo doutrinada à luz dos conceitos teológicos daquele que a discipula. Assim os primeiros convertidos à fé cristã, relatados no Novo Testamento, perseveravam na doutrina dos apóstolos (Atos 2:42).



O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, diz: "Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência..." (II Timóteo 3:10). O ensino doutrinário está inserido no próprio contexto do discipulado.



Equipar o discípulo é dar-lhe condições de desempenhar bem o seu papel. É ensinar-lhe a fazer, fazendo. É ensinar-lhe a guardar, isto é, a obedecer todas as coisas que Jesus ordenou.



Jesus aplicou muito bem este tipo de didática, enviando os 12 com a missão de pregar o Evangelho às ovelhas perdidas da casa de Israel, anunciando que era chegado o reino dos céus. Jesus os equipou, dando-lhes poder para expulsar os espíritos imundos e para curar toda a enfermidade e todo o mal (Mt 10:1).



O Mestre nos ensinou que equipar, passar a visão doutrinária, derramar a vida de Cristo no discípulo é responsabilidade do discipulador, é tarefa do líder que está sobre derramar sobre o discípulo.



Se assim nos portarmos, teremos uma Igreja forte, onde os princípios do Reino estarão instalados num discipulado que tem como base o amor incondicional de Deus por nós e de nós por nossos discípulos. "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (I João 4:8)

Viver a Visão Celular

Estamos vendo em todo o Brasil e além fronteira o êxito da Igreja Celular na vida de cada líder. É estimulador notarmos como cada um deles tem se comportado e atuado na visão.



Deus tem agido para com a Igreja de forma maravilhosa, pois alguns novos convertidos, com aproximadamente um ano de vida cristã já podem ter células, se passaram pelo processo inicial da Visão.



Nestes anos temos acompanhado o desenvolvimento de cada um que decidiu abraçar a Visão Celular com grande eficiência, porque a Visão foi vivida no ministério, foi experimentada e colocada em prática.



Formas de viver a Visão Celular:



1. Nos lares



Viver a Visão dentro de cada lar não representa apenas ter uma reunião de célula dentro de casa, vai muito além. Viver a Visão dentro dos lares fala de, primeiramente, cada líder viver de forma santa e digna, pois a nossa voz nos lares é o nosso testemunho.



Sabemos que falamos através da nossa vida. Sabemos ainda que nossas atitudes falam mais alto do que qualquer palavra que possa sair de nossos lábios. Portanto nossa casa deve ser a extensão da Igreja. E assim como a Igreja não cresce pelo que fala, mas principalmente pelo que vive, nos lares não deve ser diferente.



A família é a célula principal. Essa não é uma frase demagógica, mas uma verdade do Reino. A Visão tem sido vivida pelos queridos discípulos que já entenderam que verdadeiramente família é a célula principal.



O objetivo da Visão Celular é que cada casa se torne instrumento de Deus, para que muitas vidas circunvizinhas conheçam a graça redentora de Jesus Cristo. É por isso que afirmamos sobre a importância de viver a Visão dentro de casa e estabelecer, no lar, os princípios do Reino de Deus.



Quem vive os princípios do Reino e abre a sua casa para essa Visão, para receber uma célula, está abrindo o caminho da salvação para muita gente, pois é no lar onde a visão corre velozmente e a legalidade está implantada.



2. Viver a Visão no trabalho



O nosso ambiente de trabalho é outro lugar onde devemos viver a Visão. Afinal, como filhos de Deus, devemos dar um bom testemunho em todo lugar.



Não são poucas as pessoas que relatam sobre o fato de terem células nos seus trabalhos. Muitos conseguiram ganhar vários colegas de trabalho, o chefe, enfim. Isso é um tremendo testemunho de como a Visão funciona.



A Visão Celular nos devolveu a missão de evangelizarmos. Deus tem se alegrado com essa atitude dos santos. A nossa esperança é que a Visão se alargue e que cada célula se reúna em uma casa.



3. Viver a Visão em todo lugar



A conquista sempre está diante dos nossos olhos: Deus nos entregou territórios. Milhares de discípulos da Visão Celular estudam em colégios, faculdades, andam pelos lugares mais diversificados possíveis. Entendemos que Deus abriu essa porta.



Não podemos mensurar as centenas de vidas que já foram ganhas por intermédio da Visão Celular nos lugares mais variados possíveis. Os colégios e as faculdades se tornaram um grande celeiro. Técnicos, mestres e alunos em geral têm feito uma decisão ao lado de Cristo. A Visão não tem limites quando tomamos o cetro de autoridade.



O principal de tudo isso é ter a consciência de que onde estamos plantados aí devemos dar o nosso fruto, um fruto que permaneça. Se a Visão entrou em nós, de fato vamos falar de Jesus com alegria. Em todo o tempo é tempo de testemunhar a Visão.



Somos os verdadeiros arautos de Deus e Ele nos chama para ministrarmos a Sua palavra. Você, que é nascido de novo, tome o cetro de autoridade e ministre o Evangelho do Reino onde você estiver.



Não interessa a denominação da qual você faz parte, o que devemos fazer é colocar ação à nossa fé e fazermos o que Deus mandou que fizéssemos: pregar a Palavra a tempo e a fora de tempo como está escrito em I Timóteo 4:2.



Na Igreja Celular temos uma vantagem: sabemos o que fazer com o resultado, com o fruto, com as vidas que se convertem. É por isso que a Visão Celular deve ser considerada como uma preciosa ferramenta de Deus para os últimos tempos.



Vivamos a Visão Celular. Deus está levantando um povo que já entendeu que é tempo da última colheita, que é tempo de fazer exatamente o que Ele nos mandou: GANHAR VIDAS.



Uma Igreja que não aumenta a sua membresia está fora do chamamento. Quando uma Igreja pára de crescer ela estanca, então começam as obras da carne. É como água parada, tem germes e mau cheiro.



Infelizmente é assim que estão algumas Igrejas. Não têm crescido e o inimigo utiliza essa situação para disseminar malignidade. Só há uma forma de mudar essa verdade que é permitir que as águas corram, pois águas correntes manifestam vida e renovo aonde passam (Ezequiel 47).



"... escreve a visão, e torna-a bem legível sobre tábuas, para que aquele que a ler, corra com ela... O Senhor é a minha força; torna os meus pés como os das corças e me faz andar sobre os lugares altos" (Hc 2:2 e 3:19).



Nosso alvo, dentro da Visão Celular é ter uma proposta de evangelismo prático e eficaz. De fato, esperamos que em pouco tempo atinjamos cada vez melhores resultados. Surpresos ficamos, entretanto, pelo que percebemos, pois a profecia se tem cumprido mais velozmente do que esperávamos.



Já sofremos bastante, pois a Visão, apesar de ser simples e fácil, fora demasiadamente grande para a estrutura existente. Porém, buscamos o socorro do alto, da parte do grande Deus, para solucionar as dificuldades que ocorreram.



Deus que é Maravilhoso e rico em misericórdia nos deu graça. Sabemos hoje que a Visão é de fato tudo aquilo que o Senhor dissera que ela é, e Ele fez tudo aquilo que prometera fazer.



O Senhor nos deu muitas palavras que enriqueceram a Visão Celular no Modelo dos 12 na sua integridade. Percebemos que o nosso êxito depende da seriedade com que encaramos a Visão na qual estamos caminhando.



Não nos aventuramos na Visão; cremos e seguimos. Alguns líderes, por orgulho e até mesmo por não se submeterem à legitimidade da Visão, tentam mudar os princípios básicos dela, trazendo transtornos e, claro, obtendo resultados traumáticos. Alguns especuladores estiveram utilizando a Visão para o seu próprio benefício.



Neste tempo houve líderes que não pensaram no Reino, na Igreja, na coletividade, porém trabalharam para si, pensando em si, legislando em causa própria. Isto foi muito ruim para o todo da Visão que, por causa desses, recebeu uma interpretação equivocada. Porém, Deus é fiel.



A história da Visão deu uma virada. Claro que tivemos diversas lutas, porém tivemos muito êxito. É tempo de usufruirmos o que Deus está nos entregando. Muitas denominações, que com maturidade abraçaram a Visão Celular estão em pleno êxito.



Muitas Igrejas cresceram, alargaram suas tendas e tiveram o histórico de seus ministérios totalmente mudados. Em Manaus não foi diferente. Hoje, muitas Igrejas, Apóstolos e Pastores em Manaus, em nível denominacional, abraçaram a Visão como Assembléia de Deus, Igreja Quadrangular, Pentecostal, alguns segmentos Presbiterianos e Batistas, como também Igrejas livres.



Os céus da nossa cidade estão limpos e abertos para a Visão que vem do coração de Deus. E uma grande maioria na cidade, entre ímpios e santos, falam sobre células, porque já é comum a linguagem sobre a Visão da Igreja Celular.



Muitas Igrejas em Manaus, principalmente as Igrejas livres, adotaram, e não adaptaram, a Visão e estão obtendo êxito. Podemos afirmar que Em Manaus, quase não há desvios da Visão, porque temos líderes arautos, atalaias que têm ajudado os demais para que a Visão não corra solta, sem direção. Esta estratégia de Deus para os últimos dias, seguida dentro dos princípios é, verdadeiramente, uma bênção.



É comum afirmarmos que a Visão correu mais veloz que a corça. Essa afirmação dá-se em decorrência do impacto causado na Nação. Não há um líder de expressão que não tenha ouvido sobre tal assunto nestes últimos anos. Ainda que nem todos tenham aderido à visão, alguns são simpatizantes e outros quase aderiram.



Não foram poucos os que não aderiram a Visão Celular por medo ou porque dependem de algum tipo de direção. Houve ainda os que não absorveram a Visão por terem sido discipulados contra a mesma. Porém, quando o entendimento se abrir, começará um outro momento para eles.



Ninguém impedirá o processo da Visão Celular no Modelo dos 12, pois ela veio do coração de Deus como uma estratégia poderosa para alargar as tendas e firmar as estacas. Vamos nos envolver nessa obra, crédulos que o Senhor começou a fazer uma coisa nova. "Eis que faço uma coisa nova; agora está saindo à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo." (Isaías 43:19)



"Homens valentes adestrados para a guerra, que sabiam manejar escudo e lança; seus rostos eram como rostos de leões, e eles eram tão ligeiros como corças sobre os montes." (I Crônicas 12:8)



Para o avivamento acontecer as pessoas precisam de um coração disposto a orar e a buscar ao Senhor. " se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." (II Crônicas 7:14).



Precisamos de um povo que busque sempre estar em família, em comunhão, que sinta a necessidade do outro, vivendo em harmonia, sendo fiel ao próximo e às células. Vivemos em um mundo que se preocupa apenas com os seus próprios interesses e não vê o ser humano como pessoa, que tem raça, cor, cheiro, que necessita ser ouvido, respeitado.



Nossos conceitos têm sido mudados ao longo da nossa história. Não podemos viver o presente sofrendo por um passado que nos trouxe sérios problemas, por não termos tido nossos direitos respeitados com dignidade.



A vida nos oferece coisas bem mais acentuadas do que ficarmos presos a uma época que nos oprimia e massificava, que foi cruel e não nos tratou como gente. Muitos morreram lutando para que hoje pudéssemos ter um futuro melhor, mais adequado e mais acessível, para alcançarmos uma nova conquista e trilharmos uma nova caminhada de fé. Mediante a fé o Espírito de Deus conquistará e controlará as nossas vidas e o nome do nosso Pai será glorificado.



O mundo busca auto-satisfação; tem uma fome incontrolável que gira em torno do seu próprio egoísmo, do eu sou, eu tenho, eu posso. Porém, nós que somos salvos, vivemos e caminhamos de acordo com a Palavra de Deus, fomos escolhidos e chamados por Jesus para manifestação da Sua glória.



Nós que somos filhos de Deus somos diferentes dos padrões do mundo e devemos fazer diferença. Fomos chamados para sermos vasos de Deus. Para que isso aconteça é necessário dedicarmo-nos a Ele completamente e esvaziarmo-nos de nós mesmos, sendo vasos totalmente comprometidos no serviço do Reino.ÂÂ



Precisamos render graças ao Senhor em qualquer circunstância e ter uma visão mais ampliada, crendo que a Sua glória poderá ser manifestada aos homens. Embora não tenhamos, em meio a uma circunstância adversa, prova visível para os nossos olhos, ou prova audível para os nossos ouvidos, ou prova tangível para nossas mãos, que confirmem que o Senhor está cumprindo Seu plano em nós, vamos exercitar a nossa fé no Deus do impossível e confiar nas suas promessas (Hebreus 10:23). Assim nos tornaremos vasos preciosos nas mãos de Deus.



Hoje Deus convoca o Seu povo a uma consagração plena e total. Deus tem um chamado específico para a Sua Igreja: cumprir a Grande Comissão do Mestre. "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém" (Mateus 28:19-20)



Podemos ver em inúmeros textos bíblicos personagens da história que abriram sua própria casa para fortalecer laços de relacionamento e discipulado. Tomemos como exemplo o profeta Samuel. Ele reuniu grupos ao seu redor, hoje usamos a nomenclatura célula, a estes ele chamava de filhos dos Profetas.



Os grupos de filhos dos Profetas eram encontrados em Siló, Gilgal, Betel, Samaria e Ramá. " todos os profetas, desde Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias." (Atos 3:24).



Samuel, exemplo de profeta, homem de uma vida irrepreensível, estabeleceu em sua casa, na cidade de Ramá, uma Escola de Profetas. Antes ele percorria todo o seu território, como itinerante, supervisionando e administrando os negócios do povo (I Sm 7:15-17).



Em nosso coração há um desejo de alcançar vidas, fortalecer células e conquistar nações. Vamos voltar os nossos olhos para Deus a fim de ampliarmos a nossa visão, não cumprindo a nossa missão de qualquer forma, mas ouvindo de Deus o que Ele quer que façamos pela Menina dos Seus olhos, Seu povo escolhido, a Igreja, e pela nossa rua, bairro e Estado.



Que haja um crescimento abundante da Palavra onde quer que esteja instalada uma célula e a unção multiplicadora do Pai se faça presente. Se cada um decidir ser uma bênção, fazer a vontade do Pai, alcançaremos as nações para Jesus. Ele cumprirá em nós a Sua Palavra: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens" (Mateus 4:19).



Sabemos que à luz do Novo Testamento, o discipulado deve ocupar um lugar de destaque em toda e qualquer comunidade cristã. E para que isso seja uma realidade, devemos tomar como orientação os exemplos deixados pelos Apóstolos e principalmente por Jesus.



A ordem é fazer discípulos e nesta ordenança todo e qualquer filho de Deus se enquadra, pois é alvo legítimo do mandamento de discipular contido em Mateus 28:19. Fazer discípulo leva tempo, mas é a maneira mais eficaz, certa e segura de efetivamente alcançarmos o mundo.



É fácil fazer um membro de Igreja, porém é uma ciência gerar um discípulo, até formar Cristo nele. "Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós" (Gálatas 4:19).



No início de Seu ministério, Jesus chamou 12 homens que se constituíram em 12 discípulos e depois 12 Apóstolos. Jesus estava iniciando um trabalho no qual iria discipular, preparar e equipar pessoas para a obra que Ele próprio estava anunciando ao mundo: o estabelecimento de um Reino que jamais teria fim (Daniel 2:44; Mateus 4:17).



Jesus ensinou aos Seus discípulos todas as coisas. "Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo..." (Mateus 5:13-14). Jesus se tornou um expositor do Evangelho, ensinando aos Seus discípulos, em todos os momentos, assuntos relacionados desde a Lei e os Profetas, até o novo mandamento.



"... Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (João 13:34,35)

A recompensa da Visão Celular na vida do líder

Texto: “Não se glorie o sábio em sua sabedoria, nem o forte na sua vitória, nem o rico na sua riqueza. Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.”(Jeremias 9:23,24)



Verdade Central: A Visão Celular no Modelo dos 12 não foi idealizada para recompensa financeira. Embora tenha sua proposta de prosperidade. Precisamos, no entanto, como líderes, compreender e fazer compreendido para os discípulos que a prosperidade é uma consequência para aqueles que guardam os princípios bíblicos, mas não é nosso foco principal.



Introdução: Se nos detivermos apenas no discurso e não agirmos, deixaremos de absorver o que a Visão tem de melhor. A Palavra de Jeremias 9:23,24 é clara quanto a que o Senhor se agrada em relação a nós. E em Eclesiastes 9:11, há um reforço: “Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes a riqueza, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos".



A Bíblia diz que o líder para obter recompensa, seja na Visão Celular ou em qualquer outra área, precisa buscar cumprir os princípios de Deus e saber discernir o tempo e a oportunidade.



A recompensa da Visão



Um líder de êxito é reconhecido por vários aspectos. Podemos citar como um ótimo exemplo desse êxito, o líder ter uma vida de testemunho irrepreensível. Outro aspecto que deve ser observado, e que após tanto tempo pode ter caído no esquecimento de alguns é continuar cumprindo os passos da Visão, como o líder enviar, frequentemente, discípulos para o Pré-Encontro, Encontro, Pós-encontro, Escola de Líderes etc.



Para tal, o líder precisa estar frutificando e administrando o tempo e a oportunidade que lhe é dado por Deus, visto que o tempo e a oportunidade ocorrem para todos. Neste estudo, veremos alguns outros aspectos importantes para que o líder tenha recompensa na Visão Celular no Modelo dos 12.



1. Ter uma autoridade inconfundível



O líder tem uma consciência profética que o capacita a entender e discernir a verdade e a mentira, o sim e o não, a vitória e a derrota. Está escrito em I Pedro 2:22,23: “Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.”



2. Ser um líder estável



Três características são marcantes em um líder: o pensar, o falar e o agir. Essas atitudes contribuem para a saúde espiritual do líder e, dessa forma, ele sempre estará íntegro e irrepreensível diante do Senhor.



Todo líder deve ter saúde emocional para responder como convém. A Palavra nos ensina que em tudo que falamos devemos ter um nível de resposta como convém falar. O nosso nível de linguagem é o mesmo refletido em nossa alma. Está escrito em Tito 3:8,9: “Fiel é esta palavra, e quero que a proclames com firmeza para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens. Mas evita questões tolas, genealogias, contendas e debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.”



A nossa saúde física depende da nossa saúde espiritual e emocional. Não podemos ser saudáveis fisicamente, se estamos enfermos na alma. Toda vez que o líder chegar ao nível mais elevado, será mais confrontado. Enquanto não somos confrontados, o milagre não vem. Abraão só foi pai da fé depois de confrontado. De Abraão até Paulo, todos os líderes da Bíblia tiveram seus confrontos. O líder estável tem uma posição correta e é transparente.



A recompensa vem em dois níveis: recompensa benigna e recompensa maligna. A recompensa maligna é mãe da destruição, e a benigna é mãe da restauração. A recompensa é o fruto dos sentimentos. Recompensa é mostrar benefícios, acumular tesouros na vida dos outros. Recompensa é ganhar prêmios. Existe a recompensa coletiva e a individual.



Há líderes e discípulos que sempre estão se destacando por seu trabalho incansável. Estes devem ser recompensados. Afinal, recompensa é um prêmio honesto. E, segundo Eclesiastes 9:11, o prêmio nem sempre é para aquele que corre mais, que é mais veloz, mas para aquele que chega primeiro, porque sabe discernir entre o tempo e a oportunidade.



Temos que estar, sempre, sondando nosso coração. Não podemos ser como alguns que, porque querem recompensa, correm mais velozes, mas o objetivo é apenas passar por cima dos irmãos, mostrando que é melhor. Temos que correr com honestidade.



Pedras trabalhadas são para derrubar gigantes e não para ferir os irmãos. O mais valente é aquele que conquista mais, mas de forma honesta. As células serão conquistadas quando tivermos estratégias eficazes, de acordo com a direção divina e não direção humana competitiva, que não leva a nada.



A prosperidade e até mesmo a riqueza são consequências que vêm provenientes de nossa fidelidade e não de nossa esperteza. A terra não é do mais esperto. Todo esperto será envergonhado diante de Deus, porque Ele vê todas as coisas. A fidelidade de um líder e de um discípulo é o seu maior tesouro.



Não espere colher uma semente diferente da que foi semeada. Se você quer ganhar presentes, por exemplo, precisa ser um líder e um discípulo presenteador. Tudo no Reino só acontece por legalidade. Então, busque sempre semear a semente certa, sabendo que a verdadeira recompensa que você pode ter da Visão Celular no Modelo dos 12 é ver as vidas transformadas, recebendo o caráter do Messias. O mais, Ele mesmo acrescentará.



Se você olha para sua vida e liderança e vê que, ao seu redor, muitos alcançaram o prêmio, menos você, saiba que o tempo e a oportunidade ocorrem para todos, é o que a Palavra, que não mente jamais, diz. Quem alcança o prêmio alcançou não por causa de Deus, mas pelo seu trabalho, sabendo, é claro, que Deus é Aquele que abençoa o que trabalha. Mas de igual modo, quem não alcança o prêmio, não é por causa de Deus, mas de si próprio.



Deus tem uma recompensa especial para a sua vida, tudo o que você precisa fazer é cumprir os princípios da Palavra e discernir o tempo e a oportunidade, buscando correr para agradar ao Pai. Essa deve ser sua maior motivação.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A HISTORIA DA IGREJA

História da Igreja








A palavra igreja vem do grego ekklesia, que tem origem em kaleo ("chamo ou convosco"). Na literatura secular, ekklesia referia-se a uma assembléia de pessoas, mas no Novo Testamento (NT) a palavra tem sentido mais especializado.



A literatura secular podia usar a apalavra ekklesia para denotar um levante, um comício, uma orgia ou uma reunião para qualquer outra finalidade. Mas o NT emprega ekklesia com referência à reunião de crentes cristãos para adorar a Cristo.

Que é a igreja? Que pessoas constituem esta "reunião"? Que é que Paulo pretende dizer quando chama a igreja de "corpo de Cristo"?

Para responder plenamente a essas perguntas, precisamos entender o contexto social e histórico da igreja do NT. A igreja primitiva surgiu no cruzamento das culturas hebraicas e helenística.

Fundada a IgrejaQuarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu (At 1.1-11). Os discípulos voltaram a Jerusalém e se recolheram durante alguns dias para jejum e oração, aguardando o ES, o qual Jesus disse que viria.



Cinqüenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia. Línguas de fogo pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas diferente da sua conforme o Espírito Santo os capacitava.



Os visitantes estrangeiros ficaram surpresos ao ouvir os discípulo falando em suas próprias línguas. Alguns zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13).

Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho do derramamento do Espírito Santo predito pelos profetas do Antigo Testamento (AT) (At 2.16-21; Jl 2.28-32). Alguns dos observadores estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para receber o Espírito Santo. Pedro disse: " Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo " (At 2.38). Cerca de 3 mil pessoas aceitaram a Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41).



Durante alguns anos Jerusalém foi o centro da igreja. Muitos judeus acreditavam que os seguidores de Jesus eram apenas outra seita do judaísmo. Suspeitavam que os cristãos estavam tentando começar um nova "religião de mistério" em torno de Jesus de Nazaré.



É verdade que muitos dos cristãos primitivos continuaram a cultuar no templo (At 3.1) e alguns insistiam em que os convertidos gentios deviam ser circuncidados (At 15).



Mas os dirigentes judeus logo perceberam que os cristãos eram mais do que uma seita. Jesus havia dito aos judeus que Deus faria uma Nova Aliança com aqueles que lhe fossem fiéis (Mt 16.18); ele havia selado esta aliança com seu próprio sangue (Lc 22.20). De modo que os cristãos primitivos proclamavam com ousadia haverem herdados os privilégios que Israel conhecera outrora. Não eram simplesmente uma parte de Israel - eram o novo Israel (Ap 3.12; 21.2; Mt 26.28; Hb 8.8; 9.15). "Os líderes judeus tinham um medo de arrepiar, porque este novo e estranho ensino não era um judaísmo estreito, mas fundia o privilégio de Israel na alta revelação de um só Pai de todos os homens." (Henry Melvill Gwatkin, Early Church History, pag 18).















a) A Comunidade de Jerusalém.



Os primeiros cristãos formavam uma comunidade estreitamente unida em Jerusalém após o dia de Pentecoste. Esperavam que Cristo voltasse muito em breve.

Os cristãos de Jerusalém repartiam todos os seus bens materiais (At 2.44-45). Muitos vendiam suas propriedades e davam à igreja o produto da venda, a qual distribuía esses recursos entre o grupo ( At 4.34-35).

Os cristãos de Jerusalém ainda iam ao templo para orar (At 2.46), mas começaram a partilhar a Ceia do Senhor em seus próprios lares (At 2.42-46).



Esta refeição simbólica trazia-lhes à mente sua nova aliança com Deus, a qual Jesus havia feito sacrificando seu próprio corpo e sangue.

Deus operava milagres de cura por intermédio desses primeiros cristãos.



Pessoas enfermas reuniam-se no templo de sorte que os apóstolo pudessem tocá-las em seu caminho para a oração (At 5.12-16). Esses milagres convenceram muitos de que os cristãos estavam verdadeiramente servindo a Deus.



A igreja crescia com tanta rapidez que os apóstolos tiveram de nomear sete homens para distribuir víveres às viúvas necessitadas. O dirigente desses homens era Estevão, "homem cheio de fé e do Espírito Santo" (At 6.5). Aqui vemos o começo do governo eclesiástico.



Os apóstolos tiveram de delegar alguns de seus deveres a outros dirigentes. À medida que o tempo passava, os ofícios da igreja foram dispostos numa estrutura um tanto complexa.b) O Assassínio de Estevão.

Estevão é, acusando-o de blasfêmia, o levou à presença do conselho do sumo sacerdote. Estevão fez uma eloqüente defesa da fé cristã, explicando como Jesus cumpriu as antigas profecias referentes ao Messias que libertaria seu povo da escravidão do pecado. Ele denunciou os judeus como "traidores e assassinos" do filho de Deus (At 7.52). Erguendo os olhos para o céu, ele exclamou que via a Jesus em pé à destra de Deus ( At 7.55). Isso enfureceu os judeus, que o levaram para fora da cidade e o apedrejaram (At 7.58-60).



Esse fato deu início a uma onde de perseguição que levou muitos cristãos a abandonarem Jerusalém (At 8.1). Alguns desses cristãos estabeleceram-se entre os gentios de Samaria, onde fizeram muitos convertidos (At 8.5-8).





Estabeleceram congregações em diversas cidades gentias, como Antioquia da Síria. A princípio os cristãos hesitavam em receber os gentios na igreja, porque eles viam a igreja como um cumprimento da profecia judaica.





c)Atividades Missionárias.

Cristo havia estabelecido sua igreja na encruzilhada do mundo antigo. As rotas comerciais traziam mercadores e embaixadores através da Palestina, onde eles entravam em contato com o evangelho. Dessa maneira, no livro de Atos vemos a conversão de oficiais de Roma (At 10.1-48), da Etiópia ( At 8.26-40), e de outras terras.



Logo depois da morte de Estevão, a igreja deu início a uma atividade sistemática para levar o evangelho a outras nações.



Pedro visitou as principais cidades da Palestina, pregando tanto a judeus como aos gentios. Outros foram para a Fenícia, Chipre e Antioquia da Síria. Ouvindo que o evangelho era bem recebido nessas regiões, a igreja de Jerusalém enviou a Barnabé para incentivar os novos cristãos em Antioquia (At 11.22-23).



Barnabé, a seguir, foi para Tarso em busca do jovem convertido Saulo (Paulo) e o levou para a Antioquia, onde ensinaram na igreja durante um ano (At 11.26).







Os primeiros missionários cristãos concentraram seus ensinos na Pessoa e obra de Jesus Cristo. Declararam que ele era o servo impecável e Filho de Deus que havia dado sua vida para expiar os pecados de todas as pessoas que depositavam sua confiança nele (Rm 5.8-10). Ele era aquele a quem Deus ressuscitou dos mortos para derrotar o poder do pecado (Rm 4.24-25; 1Co 15.17).d) Governo Eclesiástico.

A princípio, os seguidores de Jesus não viram a necessidade de desenvolver um sistema de governo da Igreja. Esperavam que Cristo voltasse em breve, por isso tratavam os problemas internos à medida que surgiam - geralmente de um modo muito informal.

Mas o tempo em que Paulo escreveu suas cartas às igrejas, os cristãos reconheciam a necessidade de organizar o seu trabalho.



O NT não nos dá um quadro pormenorizado deste governo da igreja primitiva.



Evidentemente, um ou mais presbíteros presidiam os negócios de cada congregação (Rm 12.6-8; 1Ts 5.12; Hb 13.7,17,24), exatamente como os anciãos faziam nas sinagogas judaicas. Esses anciãos (ou presbíteros) eram escolhidos pelo Espírito Santo (At 20.28), mas os apóstolos os nomeavam (At 14.23). Por conseguinte, o Espírito Santo trabalhava por meio dos apóstolos ordenando líderes pra o ministério. Alguns ministros chamados evangelistas parecem ter viajado de uma congregação para outra, como faziam os apóstolos. Seu título significa "homens que manuseiam o evangelho". Alguns têm achado que eram todos representantes pessoais dos apóstolos, como Timóteo o foi de Paulo; outros supõem que obtiveram esse nome por manifestarem um dom especial de evangelização. Os anciãos assumiam os deveres pastorais normais entre as visitas desses evangelistas.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A VERDADE SOBRE O NATAL

A verdade sobre o natal


Após a morte do último apóstolo, a Igreja começou a se afastar daquela linha traçada por seu fundador. Em conseqüência disso, muitas verdades foram perdidas e algumas práticas pagãs foram acrescentadas na vida da Igreja.

O crente deve comemorar o Natal?

Jesus nasceu em 25 de dezembro, realmente?



Introdução



A Igreja nos seus primeiros anos de vida causou uma verdadeira revolução na sociedade contemporânea, e até o final do 1º século se manteve firme no fundamento dos apóstolos, isto é, nas verdades estabelecidas por Cristo.



Após a morte do último apóstolo, a Igreja começou a se afastar daquela linha traçada por seu fundador. Em conseqüência disso, muitas verdades foram perdidas e algumas práticas pagãs foram acrescentadas na vida da Igreja.



O que dizem as Enciclopédias



A festa do Natal teve sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao resto do mundo.



Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia e nem nos apóstolos que foram instruídos pessoalmente por Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo.



Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito a Enciclopédia Católica (edição de 1911):



"A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja ... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito ... os costumes pagãos relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal".



Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade : " ... não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo".



A Enciclopédia Britânica (edição de 1946) diz: "O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja ... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo".



A Enciclopédia Americana (edição de 1944) diz : "O Natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo , mas sua morte . ( A comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte).



Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV. No século V , a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol , já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo".



Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demonstram que durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã.



Jesus não nasceu em 25 de dezembro



Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu "havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite" (Lucas 2:8). Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava , tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova em Lamentações 2:1 “COMO cobriu o Senhor de nuvens na sua ira a filha de Sião! Derrubou do céu à terra a glória de Israel, e não se lembrou do escabelo de seus pés, no dia da sua ira.” e Esdras 10:9,13 “Então todos os homens de Judá e Benjamim em três dias se ajuntaram em Jerusalém; era o nono mês, aos vinte dias do mês; e todo o povo se assentou na praça da casa de Deus, tremendo por este negócio e por causa das grandes chuvas... Porém o povo é muito, e também é tempo de grandes chuvas, e não se pode estar aqui fora; nem é obra de um dia nem de dois, porque somos muitos os que transgredimos neste negócio.”, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos a noite no campo.



"Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa ( em princípios da primavera ) e trazê-los de volta para casa ao começarem as primeiras chuvas". (Adam Clark Commentary , vol. 5, pág 370).



É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para época de frio e chuvas (Lucas 2:1 “E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.” ).



Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo não nasceu em 25 de dezembro. A enciclopédia católica o disse claramente.



A data exata do nascimento de Jesus Cristo é desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse a vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o nascimento de Jesus Cristo , Ele não haveria ocultado esta data.



Como esta festa se introduziu na Igreja



The New Shaff-Herzog Enciclopedia of Religious Knowkwdge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: "Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na paga Brumália (25 de dezembro), que seguiu a Saturnália ( 17 a 24 de dezembro ) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estava demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia crista. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotamia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã".



Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém com a vinda do governador Constantino no século IV , que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares.



Tenhamos em conta que esta gente tenha sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava o povo! Não queriam suprimi-la.



Dessa maneira Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como religião oficial.



Neste processo a Igreja se "paganizou" e o mundo se "cristianizou".



O sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia do repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc. Porém não renunciou aos valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a vangloria da vida.



Ao mesmo tempo a Igreja seduzida pela tentação de Satanás, sucumbiu por ambicionar o poder oferecido pelo Império Romano e as riquezas que este colocava a sua frente.



A verdadeira origem do Natal



Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira origem?



O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao dilúvio!



Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra "marad", que significa "rebelar".



De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o homem deste tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semiramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.



Semiramis se converteu na "rainha dos céus" e Ninrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a "mãe e o filho" (Semiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da "mãe e do filho" se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona" muito antes do nascimento de Jesus Cristo.



Nos séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo" levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os (não dar a perceber) sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da "mãe e do filho", especificamente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.



Quem foi criado neste mundo babilônico, que tem aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para verificar se estes costumes tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã.



Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: "Clama em vós alta, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão." ( Isaías 58:1 ).



A verdadeira origem do Natal está na babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis ( nome egípcio da "rainha do céu" ) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do nascimento de Cristo.



Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a Igreja primitiva jamais celebraram o nascimento de Cristo nesta data e em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem ou instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe sim, a ordem de observarmos a Sua morte ( I Co 11:24-26 “E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” ;



Jo 13:14-17 “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” ).



Assim foi, como os "mistérios dos caldeus", inventado pela esposa de Ninrode e nos foi legado (dados como herança), com novos nomes cristãos, pelas religiões pagãs.



Estamos na Babilônia sem sabermos



O Natal tem se tornado uma festa comercial sustentada em parte pelas companhias publicitárias. Em muitos lugares vemos um "Papai Noel" em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantém enganados sobre o "espírito de Natal". Os jornais e revistas onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que exaltam a festividade pagã e seu "espírito". As pessoas crédulas estão tão convencidas, que muitas se ofendem ao conhecer a verdade. Porém o "espírito natalino" é renovado a cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como "anjo de luz", algo aparentemente bom.



Denominamo-nos como nações cristãs, porém, sem sabermos estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: "Sai dela povo meu para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas.”



Afinal, a Bíblia mostra quando nasceu Jesus?



Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos Tabernáculos.



Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Tisri/Etanin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro/outubro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv 23:39-44 “Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa do SENHOR por sete dias; no primeiro dia haverá descanso, e no oitavo dia haverá descanso. E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o SENHOR vosso Deus por sete dias. E celebrareis esta festa ao SENHOR por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus. Assim pronunciou Moisés as solenidades do SENHOR aos filhos de Israel.” ;



Ne. 8:13-18 “E no dia seguinte ajuntaram-se os chefes dos pais de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, a Esdras, o escriba; e isto para atentarem nas palavras da lei. E acharam escrito na lei que o SENHOR ordenara, pelo ministério de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, na solenidade da festa, no sétimo mês. Assim publicaram, e fizeram passar pregão por todas as suas cidades, e em Jerusalém, dizendo: Saí ao monte, e trazei ramos de oliveiras, e ramos de zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como está escrito. Saiu, pois, o povo, e os trouxeram, e fizeram para si cabanas, cada um no seu terraço, nos seus pátios, e nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim. E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fizeram cabanas, e habitaram nas cabanas, porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria. E, de dia em dia, Esdras leu no livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias, e no oitavo dia, houve uma assembléia solene, segundo o rito.” ).



No Evangelho de João capítulo 1 , vs. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre nós". Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou ; isto é, a festa dos tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7:14 “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” ) que significa Deus conosco. Em Cristo não se cumpriu somente a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2 “Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.” ;



I Co 5:7 “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” ), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1 “E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar.” ).



Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o nascimento de Jesus:



Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1 ano)



O oitavo turno pertencia a Abias (I Cr 24:10 “A sétima a Hacoz, a oitava a Abias.” )



O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Nisã ou Abibe - Ex12:1-2; Dt. 16:1 ; Ex. 13:4 )



Temos então a seguinte correspondência :



Num

Nome

Mês

Turnos

Referência



1

Nisã (Abibe)

Março/Abril

1 e 2

Ex 13:4; Et 3:7



2

Iyiar (Zive)

Abril/Maio

3 e 4

I Re 6:1



3

Sivã

Maio/Junho

5 e 6

Et 8:9



4

Tamuz

Junho/Julho

7 e 8

Jr 39:2; Zc 8:19



5

Abe

Julho/Agosto

9 e 10

Nm 33:38



6

Elul

Agosto/Setembro

11 e 12

Ne 6:15



7

Etanin ou Tisri

Setembro/Outubro

13 e 14

I Re 8:2



8

Marquesvã (Bul)

Outubro/Novembro

15 e 16

I Re 6:38



9

Quisleu

Novembro/Dezembro

17 e 18

Ed 10:9; Zc 7:1



10

Tebete

Dezembro/Janeiro

19 e 20

Et 2:16



11

Sebate

Janeiro/Fevereiro

21 e 22

Zc 1;7



12

Adar

Fevereiro/Março

23 e 24

Et 3:7





Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9 “Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel... E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma, Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.” )



Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24 “E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa. E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo.” ). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38 “E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria... ” ). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.



Visto estes detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Tisri/Etanin), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!



Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.







Diante de tudo isso, temos claro da parte de Deus e da própria história secular a origem do natal e de seus objetos (árvore de natal, guirlanda (cordão ornamental de flores, folhagem e etc.), presentes, presépio, Papai Noel, etc.).



A Igreja nestes dias de restauração tem que renunciar a essa cultura que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre e através da Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que O confessamos e O temos como Senhor de nossas vidas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

As fotos do pastor Tony e Gilberto em Israel na caravana do Apostolo Rene

Visão Celular - O por quê dos 12?

12 é o número que fala da totalidade perfeita. Na economia de Deus, 12 é a perfeição na ciência e no conhecimento.



. Israel tinha 12 estandartes quando saiu do Egito. "Assim partiram pela primeira vez segundo a ordem do SENHOR, por intermédio de Moisés. Porque primeiramente partiu a bandeira do arraial dos filhos de Judá segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe. E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Natanael, filho de Zuar. E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom. Então desarmaram o tabernáculo, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram, levando o tabernáculo. Depois partiu a bandeira do arraial de Rúben segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur. E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai. E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel. Então partiram os coatitas, levando o santuário; e os outros levantaram o tabernáculo, enquanto estes vinham. Depois partiu a bandeira do arraial dos filhos de Efraim segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde. E sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur. E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni. Então partiu a bandeira do arraial dos filhos de Dã, fechando todos os arraiais segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Aieser, filho de Amisadai. E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã. E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Aira, filho de Enã. Esta era a ordem das partidas dos filhos de Israel segundo os seus exércitos, quando partiam." (Números 10:13-28).



. Jacó teve 12 filhos, dos quais saíram as 12 tribos de Israel. " serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos, cada uma com o seu nome, para as doze tribos."(Êxodo 28:21)



. Josué separou 12 pedras, e nelas escreveu os nomes das 12 tribos. "Tomai do povo doze homens, de cada tribo um homem. E mandai-lhes, dizendo: Tirai daqui, do meio do Jordão, do lugar onde estavam firmes os pés dos sacerdotes, doze pedras; e levai-as convosco à outra margem e depositai-as no alojamento em que haveis de passar esta noite. Chamou, pois, Josué os doze homens, que escolhera dos filhos de Israel; de cada tribo um homem. E disse-lhes Josué: Passai adiante da arca do Senhor vosso Deus, ao meio do Jordão; e cada um levante uma pedra sobre o ombro, segundo o número das tribos dos filhos de Israel. Para que isto seja por sinal entre vós; e quando vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: Que significam estas pedras. Então lhes direis que as águas do Jordão se separaram diante da arca da aliança do SENHOR; passando ela pelo Jordão, separaram-se as águas do Jordão; assim estas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel. Fizeram, pois, os filhos de Israel assim como Josué tinha ordenado, e levantaram doze pedras do meio do Jordão como o SENHOR dissera a Josué, segundo o número das tribos dos filhos de Israel; e levaram-nas consigo ao alojamento, e as depositaram ali."(Js 4:2-8)



. Doze homens foram espiar a Terra Prometida. " falou o Senhor a Moisés, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre eles. E enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel. E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur; Da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori; Da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné; Da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José; Da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num; Da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu; Da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi; Da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi filho de Susi; Da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali; Da tribo de Aser, Setur, filho de Micael; Da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi; Da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui. Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué." (Números 13:1-16)



. Davi tinha 12 chefes das tribos de Israel. "Então os chefes dos pais, e os príncipes das tribos de Israel, e os capitães de mil e de cem, até os chefes da obra do rei, voluntariamente contribuíram. E deram para o serviço da casa de Deus cinco mil talentos de ouro." (I Crônicas 29:6,7)



. Salomão tinha 12 chefes, chamados príncipes. " tinha Salomão doze oficiais sobre todo o Israel, que proviam ao rei e à sua casa; e cada um tinha que abastecê-lo por um mês no ano."(I Reis 4:7)



. A Nova Jerusalém tem 12 portas. " tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel... E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda. O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente." (Apocalipse 21:12,14-21)



. Jesus tinha 12 anos quando ascendeu a Jerusalém para fazer o Bar Mitzvah.", quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa. E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa." (Lucas 2:39-42)



. Após subir ao monte para orar, Jesus escolheu 12 discípulos. " subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar. E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios. A Simão, a quem pôs o nome de Pedro. E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão. E a André, e a Filipe, e a Bartolomeu, e a Mateus, e a Tomé, e a Tiago, filho de Alfeu, e a Tadeu, e a Simão o Zelote. E a Judas Iscariotes, o que o entregou." (Marcos 3:13-19)



. Os discípulos de Jesus, posteriormente, tornaram-se 12 Apóstolos. " aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos." (Lucas 6:12,13)



. O Modelo dos 12 nos devolve ao sacerdócio, deve estar no peito. "Farás também o peitoral do juízo de obra esmerada, conforme à obra do éfode o farás; de ouro, de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido o farás. Quadrado e duplo, será de um palmo o seu comprimento, e de um palmo a sua largura. E o encherás de pedras de engaste, com quatro ordens de pedras; a ordem de um sárdio, de um topázio, e de um carbúnculo; esta será a primeira ordem. E a segunda ordem será de uma esmeralda, de uma safira, e de um diamante. E a terceira ordem será de um jacinto, de uma ágata, e de uma ametista. E a quarta ordem será de um berilo, e de um ônix, e de um jaspe; engastadas em ouro serão nos seus engastes. E serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos, cada uma com o seu nome, para as doze tribos." (Ex 28:15-21).



.Cada um dos 12 é uma pedra preciosa de valor.



O objetivo dos 12 é possibilitar que toda a Igreja seja ministrada na mesma linguagem, e que todos sejam acompanhados individualmente. O objetivo funcional é que todos os 12 tenham células, façam o Reencontro e Encontro de Níveis, bem como os demais Encontros que a Visão oferecer, pois na Visão Celular, todos são convocados a serem líderes e precisam de treinamento.

Conhecendo a Visão Celular no Modelo dos 12

" disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15)



" porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente." (Gênesis 17:2)



"O menor virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu, o SENHOR, ao seu tempo o farei prontamente." (Isaías 60:22)



A Visão Celular é fácil, prática e possível. Não é mais uma denominação, mas um modelo de evangelização que traz crescimento, multiplicação e muita responsabilidade com a Igreja local.



O alvo da Visão é fazer de cada membro de Igreja um discípulo do Senhor Jesus, e um líder no Modelo dos 12. Essa Visão veio para nos levar a fazer exatamente o que Jesus mandou que fizéssemos: discípulos de todas as nações da terra. "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." (Mateus 28:19)



Tudo que envolve a Visão Celular está relacionado a ganhar vidas, pois para isso Jesus veio, morreu, ressuscitou e voltará. A Visão não tem um cunho doutrinário, pois ela é devocional; é uma estratégia que atrai um resultado que todos podem experimentar e reconhecer que, de fato, só Deus dá tamanho crescimento. "De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento." (I Coríntios 3:7)



Quando a Visão é implantada na Igreja gera uma restauração completa. Os líderes sentem alegria em compartilhar a Palavra numa dimensão ainda maior. As pessoas são treinadas para ganhar outras vidas, há dinâmica nas reuniões, tanto nos cultos principais quanto nas células, nas macro-células, nos 12 e nas Redes, vem com uma explosão de alegria e todos os nossos objetivos são alcançados.



1. Etapas da Visão



A Visão Celular pode ser compreendida por qualquer veterano na Igreja ou novo convertido. Ela é processada de uma forma que, além de trazer muito conteúdo bíblico, adestra a pessoa em uma velocidade muito grande formando um líder de êxito em um tempo hábil.



As etapas da Visão Celular são: "GANHAR", "CONSOLIDAR", "DISCIPULAR" e "ENVIAR".



GANHAR



Acontece através do evangelismo pessoal, das células de multiplicação, cultos das Redes e cultos de celebração. Podemos realizar programas que atraiam as pessoas segundo a sua faixa etária, como chás, cafés, jantares, reuniões de oração, lazer com propósito evangelizador etc. Devemos sempre utilizar recursos, buscando alternativas que funcionem; tudo debaixo da direção de Deus.



CONSOLIDAR



É o processo de firmar o novo convertido na fé, é doutrinar, ensinar o caminho, tirar das trevas para a luz. Esse é o processo mais singular da Visão Celular, tanto que chamamos a consolidação de "pulmões da Visão". A consolidação bem planejada é o sustentáculo da multiplicação.



Quando alguém aceita a Jesus, como Senhor e Salvador de sua vida, precisa de cuidado e acompanhamento, para que sinta-se seguro e possa, dessa forma, ser conduzido ao Pré-encontro, Encontro e Pós-encontro. Aí o novo discípulo será incentivado a ingressar na Escola de Líderes e cumprir todas as etapas da Visão Celular como:



1. Pré-encontro:



O Pré-encontro acontece uma vez por semana durante um mês e cada reunião tem a duração de uma hora. Objetiva esclarecer para o novo convertido os princípios básicos da Palavra de Deus, estimulando-o a ir ao Encontro, que é tremendo!



2. Encontro



O Encontro tem a duração de três dias. Sempre que possível, deve ser realizado em um lugar fora da cidade para que as pessoas possam ficar longe do contato secular.



No Encontro, as feridas são saradas, o caráter é tratado, somos levados a um genuíno arrependimento e comunhão profunda com Deus. Saímos confrontados pelo ensino da Palavra e com a responsabilidade de ganharmos as pessoas para Jesus.



3. Pós-encontro



O Pós-encontro segue os mesmo princípios do Pré-encontro e capacita o discípulo a vencer os contra-ataques do diabo, resistindo a cada um deles.



É de fundamental importância fazer o Pós-encontro, pois o inimigo tentará atacar em cinco áreas específicas: família, amigos do passado, finanças, saúde e mente.



DISCIPULAR



Quando o discípulo ingressa na Escola de Líderes, recebe inúmeros ensinamentos acerca da Palavra de Deus e recebe ainda mais do caráter de Cristo a cada lição. Isso gera um desejo de não apenas ganhar as vidas, mas discipulá-las. Então, no segundo bloco da Escola, o aluno já está liberado, debaixo do acompanhamento do seu discipulador, para começar a liderar uma célula.



O aluno da Escola de Líderes deve procurar ser um excelente aluno, colocando todos os ensinamentos recebidos em prática no dia-a-dia, principalmente quando estiver discipulando as vidas que o Senhor confiará em suas mãos.



É muito importante ter zelo no cuidado com os discípulos, pois isso os faz sentirem-se amados e criará neles o desejo de serem líderes que formarão posteriormente outros líderes. Nesse processo, as gerações começam a ser levantadas.



ENVIAR



Enviam-se os discípulos quando eles estão preparados para liderar células. Nessa etapa da Visão Celular, o líder forma a sua 1ª geração, realiza seus próprios Encontros, possui Escola de Líderes sob a sua direção; está conquistando territórios. Enfim, ele tem experimentado os resultados benéficos que a Visão Celular produz.



Na Visão Celular, o ideal antes de levar as pessoas a qualquer culto é introduzi-las sabiamente em uma célula. Muitas pessoas têm medo de Igreja, estão assustadas e traumatizadas por escândalos. Nesses casos, a reunião em casa é a melhor opção.



Quando a pessoa vai primeiro a reunião de célula para depois freqüentar a uma Igreja em Células, ela chega ao Reino com uma mentalidade de célula, o que facilita a compreensão sobre a Visão.



Um dos melhores lugares para fazer uma célula é nas casas. Vemos isso através de vários exemplos bíblicos. " Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras? Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima." (João 1:38,39). " todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo." ( Atos 5:42). "Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acaia em Cristo... Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da família de Aristóbulo. Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor." ( Romanos 16:5,10,11).



Nas células, os discípulos são impactados por serem trazidos para a intimidade do discipulador, onde não há disfarces e todos mostram realmente quem são. Esse fato faz com que o novo convertido gere interesse de participar das reuniões e cumprir o alvo da Visão Celular: ganhar vidas. "O fruto do justo é árvore de vida; e o que ganha almas sábio é."(Provérbios 11:30



A Visão Celular tem como objetivo principal ganhar vidas, por isso é uma Visão que busca tratar caráter, confrontar pelo ensino da Palavra, produzir um genuíno arrependimento e comunhão profunda com Deus, além de gerar relacionamentos entre irmãos.



O Encontro não é a Visão Celular; é muita coisa, mas diante do tudo que Deus tem a oferecer, o Encontro não é nada. Não se atrapalhe no processo. Algumas pessoas fazem o Encontro, são impactadas, mas ficam pelo caminho, não compreendem que não podem parar no Encontro, pois Deus tem muito mais para realizar em suas vidas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Estamos no mês da grande festa Tabernáculos

Festa dos Tabernáculos
Dentre as três grandes festas comandadas por Deus, a Festa dos Tabernáculos é a de maior significado profético para nós cristãos.
É comemorado no décimo-quinto dia do mês de Tishri, duas semanas após Rosh Hashana e, usualmente, cai no final de Setembro ou princípio de Outubro.

Significado Histórico

“Disse mais o Senhor a Moisés : Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias dêste mes sétimo será a Festa dos Tabernáculos ao Senhor, por sete dias. Ao primeiro dia haverá santa convocação: nenhuma obra servil fareis. Sete dias oferecereis oferta queimada ao Senhor; no dia oitavo tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor: é reunião solene, nenhuma obra servil fareis.

São estas as festas fixas do Senhor, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifícios e libações, cada qual em seu dia próprio; além dos sábados do Senhor, e das vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao Senhor.

Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido os produtos da terra, celebrareis a festa do Senhor por sete dias; ao primeiro dia, e também ao oitavo. haverá descanso solene. No primeiro dia tomareis para vós outros fruto de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e, por sete dias, vos alegrareis perante o Senhor, vosso Deus. Celebrareis esta como festa ao Senhor por sete dias cada ano; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações ; no mes sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas de ramos ; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; para que saibam que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito: Eu sou o Senhor vosso Deus.” Levítico 23.33,43

A Festa dos Tabernáculos ou Festa da Colheita era originalmente uma festa agrícola , assim como a Páscoa e Pentecoste. Apesar disso Deus lhe atribui um signicado histórico: a lembrança da peregrinação pelo deserto e o sustento pelo Senhor. A fragilidade das tendas que o povo construía era uma lembrança da fragilidade do povo quando peregrinava os 40 anos no desserto a caminho da Terra Prometida.

A palavra “tabernáculo” origina-se da palavra latina “tabernaculum” que significa “uma cabana, um abrigo temporário”.No original hebraico a palavra equivalente é sukka, cujo plural é sukkot.

A Festa dos Tabernáculos durava uma semana e durante este período habitavam em tendas construídas com ramos.

É um tempo de regozijo e ação de graça.

Posteriormente , na história judaica, a Páscoa, Pentecoste e a Festa dos Tabernáculos são chamadas no calendário judaico de Festas de Peregrinos, porque nestas três festas era exigido que todo homem judeu fizesse uma peregrinação até o Templo, em Jerusalém. Nestas ocasiões o povo trazia os primeiros frutos da colheita da estação ao Templo, onde uma parte era apresentada como oferta a Deus e o restante usado pelas famílias dos sacerdotes.Sómente após essa obrigação ser cumprida era permitido usar a colheita da estação como alimento.

A ordenança de Deus para que o povo habitasse em tendas traz conotações de caráter moral, social, histórico e espiritual. O rabino Henri Sobel fala da sukka como um símbolo de proteção divina. Em momentos de aflição pedimos ao Todo-Poderoso que nos “abrigue em sua tenda”( Salmos 27.5). A Sukka é um chamado contra a vaidade e um apelo à humildade. Mesmo o mais poderoso do homens deve viver durante sete dias numa habitação primitiva e modesta, conscientizando-se da impermanência das posses materiais. Mais ainda, deve compartilhar essa moradia com todos os desprivilegiados a seu redor :”seus servos, o estrangeiro, o órfão e a viúva que estiverem dentro dos seus portões”. ( Deuteronômio 16.14)

Por ser pequena, sem compartimentos a sukka obriga seus moradores a se aproximarem, física e afetivamente, e talvez os inspire a se manterem mais unidos nos outros dias do ano.

De acordo com a Lei, a cobertura da sukka deve ser feita de tal forma que através dela se possam ver as estrelas. Resulta um teto pelo qual se infiltram a chuva e o vento, mas pelo qual também penetra a luz do sol. A sukka é o modelo de um verdadeiro lar: sem uma estrutura sofisticada, sem decoração luxuosa, mas cheia de calor, tradição e santidade. Um lar deve ter espiritualidade, deve ter uma vista para o céu.

A sukka é um abrigo temporário, improvisado, construído às pressas. E, no entanto, ela é um símbolo de permanência e continuidade. É tão frágil, tão precária , tão instável e, no entanto, sobreviveu a tantos impérios, tantas revoluções porque na verdade seu sustento é divino , é somente o Senhor quem nos pode sustentar!

A sukka é uma construção rústica cuja cobertura é feita de produtos da terra - fácil de se obter. Inclui ramos, arbustos, palha e mesmo ripas de madeira. Frutas, vegetais e outros alimentos não são usados.

O povo judeu tomou as palavras de Deus em Levítico 23 “habitareis” em seu sentido literal. Eles interpretaram a palavra “habitar” como significando que se devia comer e dormir na sukka, e não apenas construi-la. Nenhuma benção é recitada quando se constroi a sukka, pois a ordem fundamental é “habitar” na sukka e não meramente construi-la. Uma benção é recitada imediatamente antes de comer e dormir na sukka.

O uso de quatro espécies de plantas é prescrito em Levítico 23.40:”...tomareis fruto de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeira”...A Bíblia não especifica com precisão quais as espécies de árvores e frutas devem ser usadas. As autoridades judaicas deduziram e a tradição consagrou que “a fruta de árvore formosa” significa a cidra (etrog); “ramos de palmeiras” seriam ramos da tamareira(lulav); “ramos de árvores frondosas” referindo-se ao mirto ( hadassim); e “salgueiros de ribeira” ao familiar salgueiro (aravot). Essas quatro espécies formam o molho de sukkot que seguramos e abençoamos em cada dia da semana durante a Festa dos Tabernáculos.

Diariamente , durante a semana de Sukkot ( exceto no Shabat), pegamos na mão direita as três espécies de ramos, na mão esquerda a cidra, recitamos uma benção, em seguida juntamos as mãos e agitamos o molho para todos os lados , para cima e para baixo - manifestando nossa alegria e indicando que a presença de Deus está em toda a parte.

A Festa dos Tabernáculos tinha dois aspectos distintos na época do Templo. Uma parte da festa era consagrada ao louvor e ações de graça. O toque das trombetas convocava o povo, que se postava nas ruas para assistir à marcha dos sacerdotes que iam ao tanque de Siloé, enchiam uma vasilha de prata de água e depois rumavam para o templo e a derramavam no altar. Era um cortejo glorioso de sacerdotes vestidos de branco, instrumentos musicais, corais . Os levitas se faziam acompanhar por músicos em instrumentos de corda, sopro e percussão durante a recitação dos Salmos 113 a 118- especialmente as palavras messiânicas do Salmo 118, versos 25 e 26: “Ó Senhor, salva, Te pedimos! Ó Senhor, nós te pedimos, envia-nos a prosperidade. Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.

Esse ritual de derramamento de água simbolizava ações de graça pela chuva que possibilitou a colheita do ano. Orações por mais chuva eram feitas para possibilitar a colheita da próxima estação .

Esse ritual simbolizava também a alegria espiritual e salvação.

A cada dia , durante o período da Festa, os sacerdotes rodeavam o grande altar de sacrifícios, uma vez, agitando suas palmeiras em todas as direções. Os ramos eram seguros juntos na mão direita, e a cidra , na mão esquerda.
No sétimo dia, chamado “Hoshana Rabbah”que sifnifica “A grande Salvação”, os sacerdotes rodeavam o altar sete vezes, recitando o Salmo 118.

Durante os sete dias de Sukkot, o grande altar de sacrifício recebia um número de sacrifício maior do que em qualquer outra festa: 70 novilhos, 14 carneiros, 98 cordeiros e 7 bodes( Números 29.12-34).

Em relação aos 70 novilhos o Talmud ensina que “as setenta nações do mundo são representadas nas ofertas de expiação de Israel .

O segundo ponto alto das comemorações eram os festejos. À noite, as multidões festejavam com banquetes e ainda cantavam e caminhavam pelas ruas portando tochas. Eram também colocadas tochas que iluminavam o átrio do Templo. Nesses momentos demonstravam sua gratidão a Deus desfrutando as boas coisas da vida e o prazer de gozarem a companhia uns dos outros.

Foi a essa festa que os irmãos de Jesus se referiram quando insistiram com elepara que seguisse paara Jerusalém ( João 7.1-9). O Senhor rebateu suas palavras sarcásticas, mas depois ,ocultamente, foi para Judéia. Durante a Festa , Ele deu ensinamentos e sofreu dura oposição por parte dos fariseus. Foi nessa ocasião que chamou os que tivessem sede para irem a ele e beber ( João 7.37). Isso pode ter sido uma referencia à água derramada no altar durante a Festa